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Censo Agro 2017 ultrapassa 60% dos trabalhos em MG

IBGE supera dificuldades para aplicação da pesquisa no Estado Identificação dos proprietários e alta rotatividade dos recenseadores estão entre os desafios

18/12/2017 às 16h12
Por: Redação
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Censo Agro 2017 ultrapassa 60% dos trabalhos em MG

O Censo Agropecuário 2017 chega à metade do período de coleta com mais de 2 milhões de propriedades recenseadas em todo o país. A pesquisa completou, no dia 2 de dezembro, dois meses em campo e está prevista para ser encerrada no final de fevereiro. Até o último domingo, dia 17, foram visitados 2,8 milhões dos 5,2 milhões de estabelecimentos agropecuários estimados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
        Em Minas Gerais, em torno de 1.911 recenseadores trabalham na coleta dos dados. A previsão é de que a pesquisa seja aplicada em mais de 555 mil estabelecimentos agropecuários. Desses, 61,8% já foram recenseados, o que representa 342.828. Todos os estabelecimentos do Estado responderão ao questionário. 

Andamento da coleta 
        Em média, cada recenseador completa quatro questionários por dia em Minas. O ritmo de trabalho varia conforme as particularidades de cada região. É possível acompanhar o andamento da coleta em todos os municípios pelo link:https://censos.ibge.gov.br/agro/2017/acompanhamento-da-coleta.html. 
        O Triângulo e o Sul de Minas são algumas das regiões que apresentam maior complexidade para o trabalho, em cidades como Uberlândia, Patrocínio e Araxá, no Triângulo; Caxambu, Muzambinho e Poços de Caldas, no Sul. Outros pontos de atenção são Governador Valadares, no Vale do Rio Doce; Juiz de Fora, Ponte Nova e Viçosa, na Zona da Mata; Betim, Sete Lagoas e Itabira, na Região Metropolitana; Lavras, Campo das Vertentes; Presidente Olegário, Noroeste mineiro; Diamantina, no Vale do Jequitinhonha; e Formiga, na região Oeste. 
        No caso do Triângulo Mineiro, por exemplo, em alguns setores as dificuldades estão relacionadas ao tamanho dos estabelecimentos agropecuários e ao perfil dos proprietários, que na maioria dos casos não residem na área produtiva e são desconhecidos pelos funcionários do local. Com isso, o recenseador precisa percorrer endereços distintos para completar a pesquisa: 1) o estabelecimento agropecuário, para marcar sua coordenada geográfica no Dispositivo Móvel de Coleta (DMC); 2) órgãos parceiros especializados no agronegócio, a fim de se conseguir a identificação e o endereço do proprietário; 3) o endereço do proprietário; por fim, 4) o escritório de contabilidade indicado pelo proprietário, o qual concentra as informações necessárias para o preenchimento do questionário. 
        Esse longo trajeto reduz a produtividade dos pesquisadores e extrapola o esforço exigido para uma coleta de dados normal – na qual tem-se a expectativa de ganho financeiro em curto espaço de tempo –, gerando desestímulo e a visão de que o trabalho em grande parte dos municípios dessa região é desvantajoso, tendo como consequência a desistência e a alta rotatividade. 
        As mudanças no quadro de recenseadores também são desafios em outras regiões do Estado, sobrecarregando os demais e atrasando a coleta. 

Resposta aos questionários 
        Além disso, muitos produtores têm receio de responder ao Censo Agro por desconhecerem o objetivo estatístico da pesquisa ou não terem segurança em relação à identidade do recenseador – o que também gera atrasos, pois as informações prestadas ao pesquisador precisam ser posteriormente verificadas, de modo a garantir a qualidade dos dados. 
        Portanto, é necessário frisar a importância de se receber bem os recenseadores e de se responder corretamente ao questionário, para que o retrato da agropecuária brasileira corresponda à realidade. Todas as informações são protegidas por sigilo, de modo que o IBGE não repassa nenhum dado individualizado dos produtores para qualquer órgão governamental ou entidade privada. 
        Vale ressaltar que os produtores rurais também se beneficiam das informações divulgadas pelo Censo Agropecuário. Por meio delas, eles têm acesso a dados concretos sobre seu município ou região, capazes de oportunizar novas formas de empreender, buscar recursos, melhorar ou expandir os seus negócios. 
        Como forma de minimizar os impactos externos, o IBGE coloca em prática diversas estratégias, tais como o trabalho intensivo dos recenseadores e supervisores – esses últimos alternando a função de crítica (avaliação) dos questionários preenchidos com a coleta em campo, de modo a equilibrar as duas tarefas – e a utilização da “Folha de Recado” – por meio da qual o recenseador deixa na propriedade seu contato para o agendamento da entrevista, quando o produtor não é encontrado no estabelecimento. 
        Todos os recenseadores, durante a coleta, estão uniformizados com colete, boné e bolsa do IBGE, além de um crachá identificador. Em caso de dúvidas, os informantes podem solicitar o número de matrícula do recenseador, disponível no crachá, e realizar uma consulta pelo site www.respondendo.ibge.gov.br, ou ainda ligar para 0800 721 8181. 

Para entrevistas regionais, entrar em contato com: 
Agência em Uberlândia: (34) 3235-2871 
Agência em Varginha: (35) 3221-1815 
Agência em Juiz de Fora: (32) 3217-0562 
Agência em Montes Claros: (38) 3221-1123 
Agência em Governador Valadares: (33) 3271-6481 

Para mais informações, entrar em contato com a Unidade Estadual do IBGE em Minas Gerais: 
(31) 2105-2410 ou [email protected] 


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