A Receita Federal, em parceria com o Ministério Público Federal e com a Polícia Federal, participa da Operação Unfair Play, deflagrada na manhã desta terça-feira, 05 de setembro.
Participam da operação auditores-fiscais e analistas-tributários da Receita Federal, que cumprem mandados de busca e apreensão, entre outros mandados judiciais, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
A Operação Unfair Play, além de ser um desdobramento da Operação Lava a Jato, também investiga, com colaboração de autoridades francesas, a compra de votos para a eleição da cidade do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016.
Segundo investigação conduzida pelas autoridades francesas, um dos votos comprados para eleição da cidade do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016 foi o de LAMINE DIACK, então membro do Comitê Olímpico Internacional, por intermédio do seu filho PAPA MASSATA DIACK, que teria recebidos US$ 2 milhões de uma offshore de propriedade de um dos investigados que também era sócio de diversas empresas que se beneficiaram com contratos com o governo do Estado do Rio de Janeiro.
A operação tem como objetivo aprofundar as investigações relativas ao desvio de verbas públicas envolvendo contratos de prestação de serviço e fornecimento de mercadorias celebrados com o Rio de Janeiro que teriam favorecido ilicitamente as empresas investigadas, servidores públicos, bem como a compra de votos para definição da sede das Olimpíadas com os recursos obtidos de forma ilícita.
A Receita Federal participa das investigações, em conjunto com o Ministério Público Federal e a Polícia Federal por meio de cruzamentos e análise de dados internos realizados pelo setor de investigação.
A Receita já iniciou centenas de procedimentos fiscais em contribuintes envolvidos nas investigações da operação Lava Jato resultando em autuações de mais 10 bilhões de Reais.
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