Ao contrário da tendência do próprio Brasil, Sete Lagoas teve acréscimo populacional nos últimos sete anos, intervalo de tempo entre o Censo Populacional realizado pelo IBGE e a estimativa feita em 2017 pelo órgão de pesquisa do Governo Federal. Entre os 5.570 municípios brasileiros, Sete Lagoas aparece como o 116º em população. Em Minas Gerais, é o 11º entre 853 cidades. E na micro região, composta por 20 municípios, é o principal. Por fim, a densidade demográfica é de 398,32 habitantes por km².
De acordo com o IBGE, em 2015 o salário médio mensal era de 2,3 salários mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 27,6%, ou, em números absolutos, 64.135 pessoas ocupadas. Um dado preocupante: 32,1% da população com rendimento nominal mensal per capta recebia até meio salário mínimo.
No ranking estadual, Sete Lagoas era, em 2015, a 80ª cidade entre os 853 municípios em termos de salários mínimos e a 69ª dentre na relação das cidades com pessoas ocupadas no mercado de trabalho.
Quando as comparações são feitas com cidades de todo o país, Sete Lagoas aparece na posição 934ª de 5570 municípios (salário médio mensal) e ocupava o lugar de número 681 de 5570 municípios em se tratando de mão de obra ocupada.
Educação – Pouca coisa se alterou em Sete Lagoas em termos de educação. No ano de 2005, verifica o IBGE, 35 mil pessoas tinha o ensino fundamental. Em 2012, este número caiu para 30 mil habitantes, enquanto apenas 5 mil possuíam o ensino superior. Em 2015, aproximadamente 28 mil pessoas ainda estão no ensino fundamental, um contraponto para 5 mil que têm ensino superior.
Renda – O PIB per capita era de R$ 34.688,47, situando Sete Lagoas entre os 561 municípios com maior PIB entre os 5.570 municípios de todo o Brasil. Em Minas, as regiões mais desenvolvidas são o Sul e o Triângulo Mineiro. Uberlândia, por exemplo, tem PIB per capita de R$ 43.291,56.
Brasil – Os dados mais recentes mostram que o Brasil tem 207 milhões de habitantes. Apesar do número expressivo, a taxa de crescimento populacional caiu. Levantamento aponta que 25% dos municípios brasileiros tiveram redução na população de 2016 para 2017.
De acordo com o IBGE, a taxa de crescimento populacional vem desacelerando nos últimos anos. No período de 2015 a 2016, a taxa de crescimento foi de 0,80%. A razão principal da redução no ritmo de crescimento, segundo o instituto, é a queda na taxa de fecundidade.
Segundo o IBGE, para 2017, a projeção mostra que a taxa de fecundidade era de 1,67 filho por mulher, a taxa bruta de mortalidade era de 6,15 mortes por mil habitantes e o saldo migratório (pessoas que entraram menos as que saíram do país) foi de 8.304 pessoas.
Com base no levantamento, o IBGE aponta que projeção demográfica daqui a 26 anos (entre 2042 e 2043) é de que a população brasileira vai atingir seu limite máximo, estimado em 228,4 milhões. Em seguida, deverá decrescer.
Da Redação com IBGE e G 1