Em um momento em que o mundo todo busca alternativas para cessar os impactos da poluição e do aquecimento global, Minas Gerais também dá seu exemplo e lança o programa Economia Circular. Uma ideia do setor de Meio Ambiente da FIEMG abraçada e apoiada pela ACI Sete Lagoas.
O projeto tem como objetivo conectar empresas para diminuir o resíduo gerado pelas indústrias e seu impacto, de forma geral, além de promover a economia cooperativa.
Você deve estar se perguntando como isto funciona. Certo?
A ideia é que os recursos subutilizados por uma empresa – e que seriam descartados sem qualquer outra utilidade – sejam usados como matéria-prima de outras, criando-se, assim, um ciclo de reaproveitamento e diminuição dos impactos da produção industrial, além da redução de custos e aumento da produtividade.
A FIEMG selecionou três cidades em Minas Gerais para participar do projeto e Sete Lagoas foi uma das contempladas. Como apoiadora da causa, a ACI Sete Lagoas se compromete a buscar interessados – tanto geradores como tomadores de material – em sua base de associados, promover a aproximação e o intercâmbio entre as empresas interessadas e aumentar o número de empresas participantes do projeto.
O projeto da Economia Circular foi apresentado a empresas interessadas no último dia 10 no auditório da ACI (Rua Nicola Lanza, 140, centro) pelo gerente de Meio Ambiente da FIEMG, Wagner Soares Costa, pelo analista ambiental e especialista em Economia Circular, Guilherme Vanforlin e pela engenheira química bolsista da FAPEMIG, Mariana Moreira. Participaram do evento Flávio Fonseca, presidente da ACI Sete Lagoas, Heloísa Bastos, superintendente da ACI Sete Lagoas, Antônio Bahia, reitor do UNIFEMM, José Hamilton Ramalho, pró-reitor do UNIFEMM, e coordenadores dos cursos da instituição.
De acordo com Wagner Soares, gerente de Meio Ambiente da FIEMG, “a motivação deste trabalho é ambiental, porque estamos querendo tratar aquilo que causa impacto, mas o principal motivo é econômico, pois ele reduz os custos das empresas e aumenta a produtividade”.
Wagner diz que a escolha por Sete Lagoas se deu devido ao fato de a cidade possuir um distrito industrial maduro e consolidado, com grandes empresas, e com uma grande área de influência ao seu redor. Para ele, esta é uma ótima oportunidade de geração de negócio entre as próprias indústrias da cidade.
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