Uma das atrações do “12º Festival Cultural Clara Nunes” (de 29 de julho a 13 de agosto) é o violeiro Chico Lobo, um dos maiores do Brasil, que se apresenta no próximo sábado (5), a partir das 19h30min, na Praça Antonino Pinto Mascarenhas, em Caetanópolis-MG. Chico Lobo tem mais de 30 anos dedicados à viola caipira (10 cordas). É apontado pela crítica como um dos mais ativos e efetivos violeiros no processo de valorização e divulgação deste instrumento típico, no cenário nacional e internacional. Nascido em São João del-Rei, é um artista carismático que toca viola desde os 14 anos. Além de ser arranjador, produtor, diretor musical, apresentador de TV e rádio, colunista e escritor, tem orgulho de ser compositor cantador-caipira.
Desde 1996 já lançou mais de 20 Cds, entre obras de carreira, parcerias e coletâneas. Dois DVDs, o 1º “Viola Popular Brasileira”, com participações de seu pai, o seresteiro Sr. Aldo Lobo, Pena Branca e Xangai, lançado em 2005 foi pioneiro em seu gênero artístico e é uma síntese da sua carreira, até aquele ano. Já o 2º “De Minas ao Alentejo”, lançado em setembro de 2013 (documentário e show) é uma coprodução Brasil/Portugal inédita, que mais do que valorizar a origem da viola caipira de Chico Lobo e da viola campaniça do violeiro português Pedro Mestre, intensifica a união de dois povos.
Chico Lobo domina o palco com presença e comunicação ímpares, além de cantar de viola na mão, as folias, os congados, as catiras, as modas e demais ritmos que enfocam suas raízes, sempre de modo muito envolvente. Já se apresentou em importantes palcos nacionais e internacionais como Itália, Canadá, Chile, Bogotá e China – onde representou o Brasil em 11 shows na Expo Xangai 2010, entre os quais, um para a Unesco.
Em janeiro de 2015, sua composição “Criação” foi incluída no espetáculo “Abraçar e Agradecer” que celebra os “50 anos de carreira de Maria Bethânia”. Em 2013 fundou em sua cidade natal, o Instituto Sociocultural Chico Lobo, que atende duas escolas da zona rural com aulas de violas. Esta é a realização de um desejo antigo que alegra o coração de Chico Lobo, com o objetivo de ajudar o público a compreender, encantar e preservar o que há de mais autêntico na cultura regional brasileira.
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