Corações que batem incessamente imprimem o movimento dos pés, os gestos corporais, a sincronia de 25 jovens que sobem ao palco e demonstram, ao corpo de jurados e ao público do 35º Festival de Dança de Joinville (SC), porque a Cia. de Dança Jovem de Paraopeba merece o título na categoria Dança Contemporânea-Conjunto Sênior. “É o resultado de um trabalho intenso, mas com inteira coletividade”, afirma Alan Keller, diretor e coreógrafo do grupo. “A nossa maior expectativa acima de tudo, era atingir o coração das pessoas com a nossa verdade. A verdade que nos moveu ao maior palco de nossas vidas! E essa expectativa foi atingida antes mesmo de subirmos nele”, diz, emocionada, Carina Marinho, uma das setelagoanas que integra o corpo de dançarinas da Cia de Dança Jovem de Paraopeba.
Para Carina, a caminhada durou sete meses, em que o grupo trabalhou alma e corpo – nesta ordem – antes mesmo de subir ao palco. “É uma proposta que nos levou muito além do movimento dançado. Foi necessário acessar o interior de nós mesmos, para mostrar com propriedade a intensidade e a verdade da proposta. “Amal” é a nossa verdade”, revela a artista.
O experiente coreógrafo e diretor Alan Keller define com razão e emoção o caminho que levou a Cia de Dança Jovem de Paraopeba. “Foi o único grupo representando Minas Gerais na categoria e ainda saímos premiados e reconhecidos internacionalmente. Lembrando que tivemos o apoio indispensável da Prefeitura de Paraopeba! Continuaremos o trabalho para que possamos ir mais adiante... este título é nosso novo combustível! Dançaremos novamente neste sábado na noite de Gala do grande Festival e depois voltaremos para casa com o coração cheio de muita, muita alegria!, celebra.
O 35º Festival de Dança de Joinville – que já apresentou ao público estrelas como a bailarina Ana Botafogo, o Balé Nacional de Cuba e o Ballet Bolshoi, da Rússia, por exemplo, representa para jovens como Carina Marinho o momento em que a arte emoldura a vida, encanta o público e revela a magia da arte. Para a mente e o coração de Carina Marinho, a experiência de viver o Festival equivale a levar para o palco “a nossa verdade. É a verdade de muita gente. Gente que "vive e morre" a todo instante. Gente que pulsa e vibra numa convulsão de sentimentos e sensações. Trazem nos pés um batalhão de gente armada e consolidada pela razão. No peito, a força corrompida e a história invadida por um bombardeio de desamor. Gente grande e gente tão pequena... aonde resta a esperança sutil e sublime no amor”, enaltece. Nesta entrega à dança, ela confessa: “as emoções que já estavam à flor da pele, se despejaram completamente. E como é grande a satisfação de cumprir uma forte missão, com gratidão, amor, merecimento e respeito à todos que acreditam na nossa história. Somos a Cia Jovem de Paraopeba. De Joinville para o mundo!”, completa.
Feliz, ela diz: O prêmio de 1° lugar, na categoria Dança Contemporânea- Conjunto Sênior, foi o resultado dos abraços de energia entre nós, o público, nossas famílias, amigos, apoiadores e o nosso maior apoiador: DEUS.”
Da Redação, por Caio Pacheco
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