Empresários do setor guseiro deixam trabalhadores em estado de penúria

O Presidente do Sindicato dos Metalurgicos de Sete Lagoas está revoltado com as atitudes de duas empresas siderúrgicas instaladas na cidade. Segundo Ernane Dias vários trabalhadores estão passando por momentos difíceis devido ao descaso de alguns empresários do setor guseiro em Sete Lagoas. O sindicalista afirma que a empresa Siderpam instalada na BR 040 km 476 e a siderurgica Noroeste situada no bairro de Fátima estão deixando toda a categoria de “cabelo em pé” devido as ações praticadas contra os trabalhadores. Em entrevista a equipe do megacidade.com, o presidente do sindicato disse que Siderpam estaria violando e afrontando as leis da CLT ( Consolidação das Leis de Trabalho). A empresa teria demitido cerca de 180 trabalhadores dando um aviso prévio de 30 dias a partir de 14/01/16,e o pior, todos os trabalhadores demitidos estão com seus salários atrasados referente ao mês de dezembro e também o décimo terceiro salário. Uma audiência foi marcada através do sindicato no dia 12/02/16 no MP (Ministério Público do Trabalho) em Belo Horizonte, mas a empresa conseguiu protelar o impasse adiando a audiência para o dia 25/02/16, aumentando ainda mais o sofrimento dos trabalhadores. O sindicato fará um mutirão e realizar as homologações para que os trabalhadores possam sacar o saldo de FGTS (Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço) e posteriormente dar entrada no seguro desemprego no sentido de amenizar as dificuldades dos trabalhadores. Segundo o sindicalista, as agressões da Siderpam acontecem desde meados de maio de 2015, onde a empresa não realiza nem o depósito de FGTS, mesmo com várias denúncias e mediações no Ministério do Trabalho em Sete Lagoas. Outra empresa que estaria causando vários transtornos aos trabalhadores é a siderurgica Noroeste . Segundo Ernane os trabalhadores estão com os salários de dezembro, janeiro e também o décimo terceiro em atraso.” Os trabalhadores estão em situação de penúria e humilhação, passando por dificuldades faltando o básico como alimentação arroz, feijão e também com várias contas em atraso como contas de água e luz”. Disse Ernane Dias. O Sindicato dos Metalurgicos de Sete Lagoas disse que a equipe jurídica está atenta aos acontecimentos e estão amparando os trabalhadores para que não fiquem no prejuízo.