A cidade de Sete Lagoas se despede com profunda tristeza de Célia Guimarães Santana, uma das mais consagradas trovadoras mineiras e figura proeminente da vida cultural e social do município. Célia, que também presidiu o Clube de Letras e dos Trovadores de Sete Lagoas, faleceu nesta semana, deixando um legado de sensibilidade poética e um exemplo de ativa participação em causas assistenciais.
A comunidade literária e inúmeros admiradores lamentam a perda irreparável de Célia Guimarães Santana. Sua alma de poetisa encantou diversas gerações, e sua presença marcante deixa um vazio significativo no cenário cultural de Sete Lagoas.
O velório foi realizado nesta quarta-feira (09 de abril de 2025), na Capela do Asilo de São Vicente de Paulo, até as 14h. Logo após o corpo será sepultado no Cemitério Santa Helena.
O legado de Célia Guimarães Santana vai além de sua rica produção literária. Sua trajetória foi marcada por um profundo envolvimento com diversas instituições assistenciais, demonstrando sua generosidade e forte compromisso social. Sua contribuição para a literatura e a cultura local é considerada inestimável, especialmente na promoção e preservação da arte da trova, que ela tanto amava.
Em um reconhecimento à sua importância, a vida e a obra de Célia Guimarães Santana foram celebradas em outubro do ano passado com o lançamento do documentário “Memórias de Célia Guimarães Santana”. Dirigido por Paulinho do boi e com roteiro de Gabriel Eugênio, o filme não apenas homenageou sua produção literária, mas também abordou a relevância da participação social de pessoas com Alzheimer. A própria Célia utilizou a escrita como uma poderosa ferramenta para lidar com a doença, revelando mais uma faceta de sua força e sensibilidade.
A partida de Célia Guimarães Santana representa uma grande perda para a cultura de Sete Lagoas, mas seu legado de poesia, sensibilidade e engajamento social permanecerá vivo na memória da cidade.
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