Segundo informações apuradas junto a moradores, policiais estiveram em uma residência para ouvir a mãe de uma criança de apenas 7 anos de idade. O motivo: estupro. O suspeito: o vizinho da família da menina. O homem pediu que a família da garotinha a deixasse brincar e dormir com sua filha da mesma faixa etária. Pelo fato das duas crianças serem muito amigas, a mãe da criança permitiu.
No dia seguinte, porém, a criança apresentava sinais de comportamento diferente. Logo, a mãe começou a perguntar o que havia acontecido. Entretanto, a filha não a respondia. Quando eram aproximadamente 22h30, a mãe soube pela própria filha que o homem a colocou para dormir no quarto dele em um colchão. Ele teria deitado na cama, no mesmo recinto e na companhia da criança. Ela adormeceu e, quando acordou, deparou-se com o adulto se esfregando na menina. A prática foi repetida mais uma vez.
À mãe, a criança contou que o homem não estava sem roupa. Militares fizeram contato com o homem para informa-lo sobre o teor da denúncia contra ele. O suspeito negou a acusação. Disse que apenas levou a menina ao banheiro, pois ela havia urinado na cama durante a noite. Essa versão não foi confirmada pela criança, ou seja, que teria sido levada ao banheiro. Havia, sim, urinado no colchão.
Diante dos fatos narrados e pelo crime sexual, a criança foi encaminhada ao Hospital Municipal de Paraopeba. O Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar todos os procedimentos médicos e policiais.
O médico que examinou a criança de 7 anos convidou a mãe, policiais e a conselheira tutelar e relatou o seguinte: a região vaginal da criança apresentava pequeno inchaço e um pouco de vermelhidão. A menina sentiu um pouco de dor ao toque do médico para verificar as condições do hímen. Porém, não foi possível constatar se havia sido rompido, visto que mulheres podem nascer com hímen intacto, parcialmente intacto ou até sem hímen. Apesar disso, as características da região íntima da criança levam a crer, sem possibilidade de confirmação, que houve penetração.
Desta forma, o médico encaminhou a criança para outros médicos e profissionais especializados para exames mais criteriosos e acompanhamento da saúde física e mental da criança e da mãe.
O homem não foi preso, tendo em visto que não se encontrava mais em estado de flagrante.
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