A cidade de Sete Lagoas enfrenta dificuldades no transporte público devido à greve dos trabalhadores da empresa Turi, iniciada nesta quinta-feira (6). A paralisação, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Transportes de Sete Lagoas (Sinttroset), ocorre por tempo indeterminado e afeta diversas linhas de ônibus, deixando milhares de passageiros sem alternativa de deslocamento.
Os grevistas reivindicam reajuste salarial de 14%, pagamento de benefícios atrasados, melhores condições de trabalho e regularização do FGTS. Além disso, denunciam a falta de manutenção adequada nos veículos e a ausência de uniformes para os funcionários. Durante a manifestação em frente à sede da Turi, na rua Olavo Bilac, o presidente do sindicato, Ronaldo, criticou a empresa, afirmando que a concessionária desrespeita e desvaloriza os profissionais do transporte. "A categoria não vai mais admitir esse tipo de tratamento", declarou.
Apesar da paralisação da Turi, a cooperativa de transporte Cooperseltta não aderiu à greve e segue operando normalmente. Como a paralisação atinge apenas a concessionária, os serviços da Cooperseltta continuam disponíveis para parte da população, reduzindo os impactos da greve.
Os manifestantes planejam seguir com protestos pelas ruas da cidade, incluindo uma caminhada acompanhada por um mini trio elétrico, que já está parado em frente à sede da Turi. Enquanto isso, a empresa ainda não se pronunciou sobre novas negociações. A situação segue sem previsão de solução, mantendo a incerteza para os usuários do transporte coletivo.
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