Na manhã desta sexta-feira (21/2), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu mandado de prisão expedido contra um homem, de 44 anos, sentenciado a mais 13 anos de prisão por envolvimento no homicídio de um fisiculturista, ocorrido em 2017, na capital.
Ele havia sido condenado pelo crime em 2022, mas a Justiça permitiu que ele recorresse da decisão em liberdade. Essa semana, o Poder Judiciário determinou pela prisão do homem, motivo pelo qual ele se apresentou espontaneamente no Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc), localizado no bairro São Cristóvão, em Belo Horizonte.
Homicídio
O crime ocorreu no dia 2 de setembro de 2017, após confusão dentro de uma boate no bairro Olhos D'Água, na Região Oeste de Belo Horizonte. A vítima, à época com 25 anos, foi espancada com empurrões, socos e chutes, sendo imobilizada até a morte.
O homem preso hoje era um dos seguranças da boate e teria, junto a outro profissional do estabelecimento, permanecido armado ao lado dos responsáveis pelas agressões, impedindo que outras pessoas se aproximassem.
Relembre o caso
O corpo do fisiculturista e estudante de educação física Allan Guimarães Pontelo, de 25 anos, morto em uma confusão na boate Hangar 677, no bairro Olhos D’Água, na Região Oeste de Belo Horizonte, foi sepultado na tarde deste domingo (2 de setembro de 2017) em um cemitério de Sete Lagoas, na Região Central de Minas Gerais.
Militares foram chamados ao local porque ele estaria portando drogas. Contudo, o corpo apresentava sinais de violência, e um amigo relatou agressões. Parentes afirmam que Allan foi espancado por seguranças.
Junto ao corpo, não havia qualquer tipo de droga, conforme a polícia. Os militares também disseram que, quando chegaram ao local, uma equipe médica tentava reanimar Allan.
O corpo passou por exames no IML para determinar a causa da morte. De acordo com a Polícia Civil, o resultado da necropsia deve sair em 30 dias. Amostras de sangue e urina também serão analisadas.
O pai e a namorada da vítima falaram emocionados sobre o caso. “Simplesmente foi uma brutalidade, um menino formando, estudando, trabalhando, saiu pra divertir”, disse Dênio Louis Pontello. Ele afirmou à reportagem que acredita que o filho foi assassinado. Afirmou também que, em revista policial, nenhuma droga foi encontrada no carro do filho. A namorada também afirma que teria havido agressão e pediu punição.
Da Redação com a Ascom/Polícia Civil e Globo Minas
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