As obras do aeródromo Campo de Bagatelle, em Sete Lagoas, na região Central de Minas Gerais, foram oficialmente iniciadas no começo de fevereiro. O projeto, que conta com um investimento de R$ 100 milhões, faz parte de um amplo desenvolvimento imobiliário idealizado pela Aurea Finvest e visa atender à crescente demanda por infraestrutura na aviação executiva no estado.
De acordo com André Pompeu dos Santos, diretor de Desenvolvimento e sócio da Aurea Finvest, o início das obras foi um pouco adiado devido às chuvas, mas o cronograma permanece dentro do esperado. A previsão é que a primeira fase do aeródromo seja concluída até agosto de 2025, permitindo que aeronaves comecem a operar na nova pista de 1.400 metros de extensão. O local terá capacidade para atender aeronaves executivas de diferentes portes.
O investimento de R$ 100 milhões será destinado à construção da pista de pouso, a implantação de um hangar FBO (Fixed-Based Operator), e a infraestrutura do condomínio residencial fly-inn, que integrará casas e hangares em um mesmo espaço. Além disso, o projeto incluirá hangares para locação, postos de abastecimento de aeronaves, escolas técnicas e um centro comercial e de serviços.
No auge das obras, que devem atingir seu pico entre abril e maio, cerca de 200 trabalhadores estarão envolvidos na construção. Santos destaca que, ao contrário de outros setores, a mão de obra não tem sido um desafio no andamento do projeto.
A iniciativa é vista como uma alternativa ao fechamento do Aeroporto Carlos Prates, na capital mineira, e à saturação da Pampulha, também em Belo Horizonte, oferecendo uma solução estratégica para proprietários e operadores de aeronaves.
Além do aeródromo, o projeto inclui o Eco 238, um complexo logístico e industrial em operação que já abriga empresas como a italiana Ompi e a suíça DSM Firmenich. Juntas, as iniciativas ocupam 7,8 milhões de metros quadrados, dos quais 60% são destinados ao setor logístico e industrial e 40% ao comercial e residencial.
O empreendimento é uma importante aposta no fortalecimento da economia de Sete Lagoas, com o objetivo de criar um ecossistema de desenvolvimento que impulsione o crescimento regional. O condomínio fly-inn, com lotes a partir de 1.200 m², e as demais estruturas são de responsabilidade do Grupo Veredas, também sediado em Sete Lagoas.
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