O futuro do valor da passagem do transporte coletivo em Sete Lagoas pode estar definido. Atualmente em R$ 4,85, o preço deve sofrer um reajuste previsto a partir de fevereiro. A concessionária Turi, conforme apurou a redação, defende a cobrança de R$ 6.80, o que teria sido vetado pelo Conselho Municipal de Transporte e Trânsito de Sete Lagoas, que deve estabelecer o valor de R$ 5,20.
Diante o impasse, um estudo tarifário conduzido por uma Comissão Especial, instituída pela Portaria nº 16.692 de junho de 2024, foi realizado e serve como base de cálculo para definir o novo valor.
Após várias análises e a necessidade em preservar a sustentabilidade do serviço que é prestado, o valor fixado deverá ficar em R$ 5,20, com o aval do Conselho Municipal de Transporte e Trânsito de Sete Lagoas. Em Nota Oficial divulgada recentemente, a Prefeitura destacou que “segue empenhada em defender os interesses da população, combatendo aumentos tarifários desproporcionais e promovendo um transporte público eficiente e acessível”.
ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO
De acordo com a Lei Nº 8308 (de 16 dezembro de 2013), que dispões sobre a criação do Conselho Municipal de Transporte e Trânsito de Sete Lagoas, as atribuições do órgão são as seguintes: controlar socialmente e acompanhar a política de transporte e trânsito; contribuir na elaboração das políticas municipais de transporte e mobilidade urbana; emitir pareceres sobre as políticas de transporte e circulação; acompanhar a gestão dos serviços de transporte público, avaliando os operadores e contratos; fiscalizar os serviços de transporte público coletivo e individual (táxi e mototáxi); elaborar o regimento interno do Conselho e estabelecer normas de funcionamento; participar das discussões sobre tarifas de transporte público e emitir e publicar resoluções sobre assuntos de sua competência.
FOLHA SALARIAL
No início do ano, tensões aumentaram devido a ameaças de paralisação dos funcionários da concessionária Turi, motivadas por questões salariais e descumprimentos de acordos. “É importante esclarecer que a atual situação, envolvendo o não pagamento integral da folha salarial dos funcionários da concessionária, resulta exclusivamente de decisão e responsabilidade da própria empresa Turi”, informou a Prefeitura de Sete Lagoas em nota.
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