O Hospital Júlia Kubitschek (HJK), da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), realizou, no mês passado, o primeiro atendimento a paciente com queimadura. A unidade agora atua como retaguarda do Hospital João XXIII (HJXXIII) – referência estadual em queimaduras graves – no tratamento ao médio queimado.
O diretor assistencial do Complexo Hospitalar de Especialidades, do qual o HJK faz parte, Bruno Fonseca, explica o fluxo do atendimento. “É uma parceria com o HJXXIII, que é porta aberta e recebe esse paciente. Após a transição de cuidados, ele é transferido para o HJK”, salienta.
O médio queimado é o paciente com queimadura que atinge entre 10% e 20% da superfície corporal. O tratamento é hospitalar e requer atendimento de equipe multidisciplinar, médica e de enfermagem.
“O HJK desenvolveu estrutura para atender o médio queimado e passa a oferecer cuidado de excelência em curativos, desbridamento (remoção de tecido morto) e enxertos, propiciando encurtamento do tempo de internação na rede pública do estado”, destaca o coordenador da Cirurgia Plástica na unidade, Guilherme Greco. “Estruturamos equipes para oferecer o melhor tratamento, não só tratando a ferida, mas o ser humano”, pontua o médico.
A primeira paciente atendida pelo HJK foi Roberta Viviane Guimarães, de 42 anos. Sua internação no início do mês passado se deu por conta de queimaduras causadas por fogo ao manusear álcool. “Estou tendo todo o suporte. Eles estão sendo muito atenciosos comigo”, relata.
Letycia Braga de Andrade, gerente de enfermagem e equipe multidisciplinar do HJK, foi quem recebeu Roberta na unidade. “Após acolhê-la, disse o quanto ela é importante para desbravarmos esse atendimento”, relembra. “Nossa expectativa é de consolidar e ampliar essa entrega aos usuários do SUS, fortalecendo o perfil da unidade e nossa atuação em rede”.
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