Dois jovens, de 17 e 19 anos, foram transferidos com urgência para o Hospital São Geraldo, em Belo Horizonte, no último final de semana, após sofrerem graves traumas oculares durante uma “guerra de arma de gel” em Sete Lagoas. Ambos chegaram à UPA - Juvenal Paiva em Sete Lagoas, local relatando diminuição da visão, com exames iniciais indicando risco elevado de perda parcial da visão.
As bolinhas de gel disparadas por essas armas, popularizadas como brinquedos, podem parecer inofensivas, mas podem causar danos significativos aos olhos dos jovens. Segundo especialistas, o impacto direto nos globos oculares pode provocar lesões irreversíveis, como descolamento de retina, hemorragias internas ou danos à córnea, dependendo da gravidade.
O caso destaca a importância de alertar pais e responsáveis sobre os perigos dessas atividades, especialmente quando realizadas sem o uso de equipamentos de proteção, como óculos de segurança. “Esses traumas são extremamente graves, e em muitos casos, o dano é irreversível, podendo levar à perda total da visão”, explica um oftalmologista consultado.
O incidente reforça a necessidade de conscientização sobre o uso de brinquedos e práticas recreativas que podem resultar em consequências tão severas.
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