Cascas de semente e fios de telefone se transformam em um coração. Roupas antigas ganham novas interpretações. Brinquedos e objetos comuns do dia a dia se tornam arte, nas mãos de 12 artistas sete-lagoanos.
A exposição O Tempo é Agora foi aberta na última sexta-feira, 22 de novembro, e vai até 20 de dezembro, no Centro Cultural Nhô Quin Drummond, o Casarão.
Para os artistas, é um reencontro com o público. "O tempo é agora é porque vivemos um momento muito complicado. Antigamente fazíamos muitas coisas em nosso tempo de criança. Hoje não temos tempo pra nada. Tudo é em função de horário. A gente queria fugir um pouco dessa normalidade", explica o artista plástico e um dos curadores da mostra, Luciano Ribeiro.
"Nosso objetivo é retomar os espaços expositivos de Sete Lagoas. Voltar com as artes plásticas, pois elas trazem todo um pensamento contemporâneo e, nessa mostra, temos 12 artistas com leituras diferentes do nosso tempo", completa a artista plástica Adriana Drummond, também curadora da exposição.
Para a professora e vice-diretora escolar Rúbia Carla Maris, que levou um grupo de professoras para a abertura da mostra, o contato com a arte contribui não só para uma educação mais reflexiva, mas também para a própria formação intelectual dos profissionais da educação. "Dentro do curso de Leitura e Escrita na Educação Infantil, trazemos as professoras para mostrar a cultura de Sete Lagoas, promovendo nos alunos esse interesse nas diferentes leituras, a criatividade, principalmente com as crianças pequenas", afirma.
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