O Supremo Tribunal Federal (STF) registra, por dia, uma média de três mensagens e manifestos de ataques de ódio aos ministros e à Corte desde 8 de janeiro de 2023. Alexandre de Moraes é o principal alvo deles.
Esse conteúdo, que passa de mil ameaças registradas desde a invasão e depredação do Palácio do STF, chega de diversas maneiras ao tribunal: desde e-mails e cartas a embalagens com objetos e até fezes.
Todo o material é investigado e, quando suspeito de conteúdo ameaçador, levado para uma sala de segurança. Lá é aberto antes de ser encaminhado aos gabinetes. Já a origem das mensagens eletrônicas passa por investigação quando enviadas de diferentes endereços de e-mails criados com essa finalidade.
A hostilidade direcionada aos ministros ganhou força durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele mesmo fazia declarações públicas contra os magistrados e as decisões tomadas pelo Supremo, incitando seus apoiadores e aliados a fazer o mesmo.
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