A juíza Juliana Miranda Pagano, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), atendeu pedido do Ministério Público e decretou a prisão preventiva dos três atleticanos presos por espancar o flamenguista Richard Bastani, de 50 anos, em um bar na avenida Sebastião de Brito, no bairro Dona Clara, na região da Pampulha, após a final da Copa do Brasil, no último domingo (10). Os criminosos têm 32, 35 e 37 anos. A decisão foi tomada durante audiência de custódia nesta terça-feira (12).
Os três atleticanos foram autuados em flagrante pela Polícia Civil por lesão corporal de natureza grave. “É cediço (notório) que a pena máxima cominada pelo artigo 129, § 1º, inciso I do Código Penal é de cinco anos de reclusão, de tal forma que o decreto da prisão preventiva dos autuados encontra supedâneo (base) legal no artigo 313, I do CPP, ressaltando-se que a vítima se encontra hospitalizada sem previsão de alta”, destaca a decisão.
Na decisão, a magistrada considerou a gravidade das agressões. “A gravidade concreta dos fatos no qual a vítima, Richard Bastani, trajando uma camisa do time de futebol Flamengo, teria chegado ao local dos fatos com sua filha e genro, procurando por uma mesa para se assentarem, momento em que teria sido atingida por um líquido em um copo arremessado pelo autuado Felipe e, em seguida, veio a ser espancada pelos autuados, os Quais trajavam uma camisa do Clube Atlético Mineiro, tendo permanecido caído ao solo até a chegada da guarnição, momento em que foi socorrido e levado ao Hospital Risoleta Toletino Neves”, destaca outro trecho do despacho.
O relatório de transferência feito no hospital Risoleta Neves, em Venda Nova, descreve a gravidade das lesões e traumas sofridos pelo torcedor. A reportagem teve acesso ao documento, que cita trauma cranioencefálico com ‘sinais de alarme e perda de consciência’.
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