Que os rins são órgão com função vital no corpo humano não é nenhuma novidade! Eles são responsáveis por filtrar o sangue e eliminar toxinas, garantindo o equilíbrio de líquidos e eletrólitos no organismo. Dessa forma, é importante tomar cuidados com alguns hábitos que podem impactar em uma enfermidade no futuro.
A Doença Renal Crônica (DRC) é uma condição progressiva que compromete a função dos rins de forma gradual e prolongada, impactando a capacidade desses órgãos de filtrar substâncias e nutrientes essenciais para o corpo. Reconhecida como um grave problema de saúde pública, a DRC pode ser desencadeada por diversas causas, incluindo hipertensão arterial, diabetes, glomerulonefrite crônica, nefropatia túbulo-intersticial crônica, amiloidose, lúpus eritematosos disseminado e doenças hereditárias. A deterioração contínua da função renal muitas vezes resulta em complicações significativas, afetando a qualidade de vida dos pacientes.
Caracterizada por uma evolução silenciosa e, muitas vezes, assintomática, a DRC costuma ser diagnosticada em estágios avançados, quando as opções de tratamento já são limitadas e complexas, como a hemodiálise. Dessa forma, a prevenção é a única maneira de evitar a doença, que está diretamente relacionada às escolhas de estilo de vida e controle de condições de saúde. Algumas medidas preventivas incluem:
Além disso, é importante estar atento aos principais fatores de risco para o desenvolvimento da RDC, que incluem diabetes, hipertensão, idade avançada, obesidade, histórico de doenças cardiovasculares, antecedentes familiares de doenças renais e o uso de medicamentos que afetam a função renal.
Outro ponto crítico em relação à doença é o seu tratamento, que comumente é feito por meio da hemodiálise, tratamento que embora seja essencial para pacientes com Doença Renal Crônica em estágios avançados, pode trazer uma série de desafios e prejuízos para a qualidade de vida do paciente. Isso porque o processo é extremamente invasivo e envolve a circulação do sangue por uma máquina para ser filtrado, o que muitas vezes causa grande desgaste físico e cansaço ao paciente após cada sessão.
Além disso, a hemodiálise exige que o paciente compareça regularmente a uma clínica, geralmente três vezes por semana, o que limita sua mobilidade e interfere em sua rotina pessoal e profissional. Esse regime rígido pode gerar um impacto emocional e social significativo, levando ao isolamento e ao comprometimento da qualidade de vida.
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