Após intensas queimadas, um casal de biólogos, José e Amanda, registraram nesta terça-feira (22), o passeio de um Lobo-guará, na Serra de Santa Helena em Sete Lagoas.
O Lobo-guará também chamado guará, aguará, aguaraçu, lobo-de-crina, lobo-de-juba e lobo-vermelho, é uma espécie de canídeo endêmico da América do Sul.
É a única espécie do gênero Chrysocyon e provavelmente, a espécie vivente mais próxima é o cachorro-vinagre (Speothos venaticus).
Ocorre em savanas e áreas abertas no centro do Brasil, Paraguai, Argentina e Bolívia, sendo um animal típico do Cerrado.
É o maior canídeo da América do Sul, podendo atingir entre 20 e 30 quilos de peso e até 90 centímetros na altura da cernelha.
Suas pernas longas e finas e a densa pelagem avermelhada lhe conferem uma aparência inconfundível.
Apesar de não ser considerado em perigo de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), todos os países em que ele ocorre o classificam em algum grau de ameaça, apesar de não se saber a real situação das populações
Está ameaçado principalmente por causa da destruição do cerrado para ampliação da agricultura, atropelamentos, caça e doenças advindas dos cães domésticos.
No entanto, é adaptável e tolerante às alterações provocadas pelo ser humano.
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