O estresse é uma reação natural do corpo a situações desafiadoras, mas quando ultrapassa os limites aceitáveis, pode causar sérias consequências à saúde.
Segundo o modelo de Lipp, o estresse se manifesta em quatro fases: alarme, resistência, quase exaustão e exaustão. A fase de exaustão, em particular, pode ser prejudicial, com sintomas graves que afetam tanto a saúde física quanto mental.
De acordo com a psicóloga Denise Pará Diniz, o estresse pode ser positivo quando controlado (eustresse), proporcionando foco e energia.
No entanto, quando ultrapassa o limite de adaptação do corpo (distresse), pode resultar em sérios problemas físicos, emocionais e sociais.
O Brasil está entre os países com maiores índices de estresse, com causas principais relacionadas ao trabalho (52%), problemas financeiros (51%) e relações interpessoais (42%).
A pesquisa da Associação Internacional do Controle do Estresse (ISMA-BR) também revelou que 32% dos brasileiros sofrem de síndrome de burnout, um esgotamento profissional que pode levar a graves problemas de saúde.
Os sintomas do estresse podem variar, incluindo dores de cabeça, distúrbios do sono, hipertensão, além de sintomas psicológicos como ansiedade, depressão e irritabilidade.
Caso o estresse persista, ele pode avançar para a fase de exaustão, com sintomas como desmotivação e risco aumentado de doenças crônicas.
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