O Setembro Amarelo, campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio e saúde mental, tem se consolidado no Brasil devido ao crescente desafio enfrentado na área.
Entre 2011 e 2022, as taxas de suicídio entre jovens aumentaram 6%, e as notificações de autolesões subiram 29% ao ano, de acordo com dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Harvard.
O tema deste ano, “Se precisar, peça ajuda!”, reflete a urgência de buscar apoio especializado. Segundo o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil lidera a América Latina em número de pessoas com depressão, afetando cerca de 11,7 milhões de brasileiros.
O Ministério da Saúde projeta que até 15,5% da população poderá sofrer de depressão em algum momento da vida.
Especialistas observam o aumento na busca por atendimento em saúde mental, o que, apesar de preocupante, pode ser visto como um avanço na conscientização e no acesso a cuidados.
O Setembro Amarelo tem desempenhado um papel fundamental ao encorajar as pessoas a procurarem ajuda, contribuindo para que mais indivíduos com depressão cheguem aos consultórios.
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