O prefeito e candidato à reeleição, Luiz da Ambulância, é acusado de humilhar e ameaçar uma eleitora na zona rural do município.
De acordo com informações, o fato foi registrado na última terça-feira (24), na Delegacia de Polícia, pela eleitora A.M.R. de 39 anos.
Ela relatou que no último domingo (22), por volta das 9h30min, próximo a caixa d’água do campo da Lagoa de Santo Antônio, o vice Carlinhos Cabaré aproximou-se dela para pedir voto.
Então, segundo a eleitora, em tom de brincadeira respondeu para Carlinhos que na comunidade “todos são uma outra candidata”.
Ao ouvir a conversa, o prefeito Luiz que estava em um bar, saiu e foi em direção à eleitora gritando: “Você não pode fazer isto comigo, você está me humilhando. Você já precisou muito de mim, já precisei levar seu menino para Belo Horizonte, você já precisou comer meu arroz e feijão, e já tomei muita multa de trânsito em Belo Horizonte por sua causa.”
A.M.R. então respondeu para Luiz da Ambulância que não é assim que se faz política e que não adiantava gritar, pois ela continuaria sendo a outra candidata. Disse também que Luiz estava misturando amizade com política e que se afastou dele por insistir em tratá-la aos berros.
Em seguida, o prefeito teria dito à eleitora que ela vai precisar dele de novo, que ele vai ganhar a eleição e A.M.R. não precisa procurá-lo na Prefeitura, porque ele não vai mais ajudá-la.
A eleitora ressaltou que após deixar o prefeito, o mesmo ainda teria a chamado de barraqueira.
Ela disse que se sentiu humilhada publicamente e que embora, Luiz a tenha ajudado, não tinha o direito de tornar público e forma vexatória o fato particular.
A.M.R. afirmou que a ajuda ocorreu há 24 anos e que o prefeito não deveria jogar isso na cara dela.
O que diz o prefeito
Já Luiz da Ambulância contou que estava no evento de futebol na comunidade e que ao passar pela eleitora, a mesma teria gritado em tom de provocação o número da outra candidata.
Disse que inicialmente ignorou e seguiu caminhando. Porém, pensando melhor Luiz retornou até próximo a A.M.R., tendo dito: “No passado você já me chamou de pai e eu já te ajudei muito e de coração, para hoje você me faltar com o respeito e me tratar com humilhação. Você está me maltratando e deveria me respeitar. Você está sendo desnaturada e mal-agradecida”.
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