Minas Gerais enfrenta sua pior crise de incêndios florestais desde o início da série histórica do Corpo de Bombeiros em 2015.
Até esta terça-feira (17), a corporação já atendeu mais de 24 mil ocorrências relacionadas a incêndios no estado, ultrapassando números críticos registrados em anos anteriores.
Em 2021, considerado um ano desafiador, foram quase 22 mil casos até o final de setembro.
Nesta quarta-feira (18), os bombeiros continuam a combater focos de incêndio em várias regiões de Minas Gerais.
Entre as operações mais críticas está o Parque Estadual Serra do Papagaio, no Sul do estado, onde os trabalhos de controle do fogo completam 11 dias.
Outros locais em chamas incluem o Santuário do Caraça e a Serra da Moeda, na Grande BH, além de unidades de conservação em Ferros e Paracatu.
O porta-voz do Corpo de Bombeiros, tenente Henrique Barcelos, destacou que os fenômenos climáticos extremos têm contribuído para o agravamento da situação. “Vivemos um cenário crítico com registros alarmantes”, afirmou.
Principais frentes de combate aos incêndios em Minas:
• Parque Estadual Serra do Papagaio (Sul de Minas): 11º dia de operação; incêndio controlado, com rescaldo e monitoramento. • Santuário do Caraça (Grande BH): 8º dia de operação; bombeiros atuam no Pico da Verruguinha e Capivari. • Parque Estadual de Paracatu (Noroeste de Minas): 5º dia de operação; rescaldo e monitoramento. • Serra da Moeda (Grande BH): 2º dia de operação. • Unidade de conservação em Ferros (Grande BH): 8º dia de operação; combate a novos focos.
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