Na noite desta terça-feira (17) e madrugada de quarta-feira (18), o Brasil terá a chance de observar o último eclipse lunar de 2024.
Este evento astronômico será um eclipse parcial da Lua, que ocorre quando apenas uma parte do satélite natural passa pela sombra da Terra.
O Observatório Nacional transmitirá ao vivo o fenômeno através do programa “O céu em sua casa: observação remota”, permitindo que espectadores de diversas partes do mundo, incluindo o Brasil, acompanhem o evento em tempo real.
De acordo com Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional, um eclipse parcial da Lua é caracterizado pelo fato de que apenas uma fração da Lua passa pela umbra, a sombra mais escura da Terra, enquanto o restante do satélite permanece na penumbra, uma sombra mais clara que ainda recebe luz solar. “No eclipse parcial desta semana, apenas 3,5% da área total da Lua será coberta pela umbra, causando uma leve escurecida na região afetada”, explica Nascimento.
O evento terá a seguinte programação de acordo com o horário de Brasília:
Embora o eclipse parcial seja visível a olho nu, sem a necessidade de equipamentos especiais, a visibilidade poderá ser comprometida por condições climáticas adversas.
Para aqueles em áreas com céu coberto ou poluído, a transmissão ao vivo pelo canal do Observatório Nacional no YouTube oferece uma alternativa para acompanhar o evento. O próximo eclipse lunar total visível no Brasil está previsto para 14 de março de 2025, quando a Lua poderá adquirir um tom avermelhado mais intenso, conhecido como “Lua de Sangue”, devido à maior penetração na umbra e à concentração de partículas na atmosfera.
Confira os dados para Sete Lagoas:
Josina Nascimento enfatiza a importância de eventos como este para estimular o interesse pela astronomia: “Eclipses lunares são oportunidades valiosas para despertar a curiosidade sobre o espaço e a dinâmica entre a Terra, o Sol e a Lua, oferecendo uma ótima oportunidade para a divulgação científica.”
Acompanhe a transmissão e aproveite para explorar este fascinante fenômeno astronômico.
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