O líder religioso Eduardo Santana, conhecido como “Pai Du”, foi condenado pela Justiça de São Paulo pelos crimes de estupro, violação sexual mediante fraude, importunação sexual, assédio sexual e injúria contra 13 mulheres, frequentadoras de seu terreiro de umbanda em Hortolândia, no interior de São Paulo.
Os crimes ocorreram tanto no terreiro, durante consultas na “sala de búzios”, quanto nas casas das vítimas e em percursos de carro com o acusado. De acordo com as investigações, “Pai Du” utilizava sua posição de autoridade para manipular e abusar das vítimas, alegando, em algumas ocasiões, que elas necessitavam de “banhos espirituais”, conduzindo-as a cachoeiras onde praticava os abusos.
O juiz Andre Forato Anhe, da 1ª Vara Criminal de Hortolândia, afirmou que o líder religioso se aproveitou de seu poder de influência para constranger e violentar as vítimas de forma sistemática. Eduardo Santana foi condenado a 16 anos, 3 meses e 17 dias de prisão em regime fechado pelos crimes de estupro e violação sexual mediante fraude, além de 2 anos, 4 meses e 10 dias de detenção em regime semiaberto por assédio sexual.
Eduardo Santana já havia sido preso em março de 2023 por policiais da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). O réu ainda pode recorrer da decisão.
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