Reunião do “Setor Centro de Catequese Diocesana” foi realizada no salão da Paróquia da Catedral de Santo Antônio, na manhã do último sábado (3). Vale lembrar que o “Setor Centro” é constituído pelas Paróquias São Pedro, Santa Luzia, Santana e São Joaquim, Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora do Carmo, São Francisco, Santa Tereza dos Andes, Divino Espírito Santo, São Geraldo, Imaculada Conceição, São Cristóvão, Cristo Redentor, São José Operário, São João Batista e Catedral de Santo Antônio.
A reunião dirigida pela coordenadora diocesana, Selma Araújo, contou com a presença de catequistas e dos seguintes párocos das Paróquias do referido “Setor”: padres Warlem Dias, Fernando Maciel, Admar Souza, Wilson Rodrigues, Paulo Renato, Israel Cardoso, Monsenhor Carlos Moreira e diácono Juliano Costa. No início, padre Wilson fez a acolhida chamando a atenção para a importância do encontro e lembrou a “Festa de Santo Antônio” em andamento. Segundo ele, foi Santo Antônio mesmo que disse: “Que jamais falte a humildade!”
Também a coordenadora diocesana, Selma Araújo convidou a todos para ir aprofundando aos poucos os elementos que nos chama à reflexão na prática que a Igreja propõe. Ela frisou a necessidade da abertura de coração para a “ação de Deus em nós”. E completou: “A proposta da coordenação é que nos grupos de convivência haja a continuidade da constante reflexão. A Igreja é casa da ‘Iniciação da Vida Cristã e a Catequese quer descobrir o seu lugar nessa proposta.”
Por sua vez, padre Warlem Dias (Paróquia Nossa Senhora das Graças) refletiu que “Catequese” é um termo novo, haja vista que antes se falava em “Catecismo”. Ele lembrou os Concílios de Trento (1545 a 1563), Vaticano I (1869 a 1870) e Vaticano II (1962 a 1965). Fazendo uma retomada histórica, de acordo com padre Warlem, a “Catequese” sempre foi muito medieval e reducionista.
Para padre Warlem, há sistemas muito rígidos, engessados e escolares, sendo preciso romper com isso. “A receita não é o ideal, porque nem sempre ela dá certo! O importante é perceber que a ‘Catequese’ deve ser entendida com algo sempre permanente. Cada um tem seu tempo e sua história e isso precisa ser levado em conta. Precisamos de saída. Sempre houve e haverá muitos ‘Pentecostes’. Basta deixar a porta aberta. A palavra quando não é repercutida é porque não teve eco. E a experiência é amorosa e feita na liberdade e gratuidade.”, finalizou.
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