“Ele fez essa denúncia anônima com nome da mãe, onde ela morava e a localização aproximada dos corpos das meninas”, contou o delegado Humberto Junior.
O pai disse ainda que a mãe colocou uma meia na boca da criança para que ela parasse de chorar, asfixiando-a. Na mesma data, o casal foi até uma festa junina de Betim e levou a bebê morta ao lado da irmã em um carrinho. “Ainda postaram fotos nas redes sociais na foto. Ela aparece sorrindo”, contou o delegado. Depois disso, o primeiro corpo foi deixado entre Betim e Contagem, no Parque dos Bandeirantes.
Investigações ainda apontam que, semanas depois, a mulher balançou de forma agressiva a menina, que começou a passar mal. Ela foi deixada no berço por sete dias, agonizando até morrer. O corpo dela foi deixado pelo homem nas margens da BR-381, em Igarapé.
A mulher foi presa em Sabará e o homem no bairro Caiçara, em BH. A PC procurou os corpos nos lugares indicados, mas não foram encontrados.
O delegado explicou que o casal não mantinha proximidade com familiares e amigos, assim como não se relacionava com vizinhos, motivo pelo qual a morte das crianças não foi constatada por ninguém ligado aos suspeitos.
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