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CBH Rio das Velhas destaca equidade e educação ambiental no 1º Fórum Brasil das Águas

Durante cinco dias, de 05 a 09 de agosto, a presidenta do Comitê, Poliana Valgas, e membros da Câmara Técnica de Educação, Mobilização e Comunicação (CTECOM) participaram de rodas de conversas e oficinas de capacitação

16/08/2024 às 14h00
Por: Redação Fonte: Mega Cidade com CBH Rio das Velhas
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CBH Rio das Velhas destaca equidade e educação ambiental no 1º Fórum Brasil das Águas

Membros do CBH Rio das Velhas, junto a diversas entidades da gestão hídrica, puderam trocar experiências, estabelecer estratégias, incentivar ações de capacitação, mobilizar lideranças jovens e propor parcerias para ampliar o diálogo sobre as águas brasileiras. Dentre os assuntos abordados no evento, as políticas públicas vigentes, as mudanças climáticas em curso, a regulação e financiamento de obras e serviços e a pluralidade de pautas sociais, como gênero e equidade, tiveram destaque.

A presidenta do CBH Rio das Velhas, Poliana Valgas, participou do painel “A equidade de gênero na Gestão das Águas” e compartilhou experiências em relação à participação feminina dentro dos Comitês, mas reconheceu que existem paradigmas a serem vencidos. “Ainda temos um longo caminho a percorrer em termos de equidade. Atualmente, a proporção de 70% homens para 30% mulheres persiste, o que demonstra que ainda há muito a ser feito. Embora o CBH Rio das Velhas e a diretoria já apresentem algum progresso, com a presença de duas mulheres e dois homens, além de um equilíbrio nas câmaras técnicas, com duas mulheres e dois homens coordenando, os números do plenário ainda revelam uma disparidade significativa. Isso evidencia a necessidade urgente de avançarmos mais em direção à equidade”.

Durante o debate sobre equidade, a realidade “70/30” foi algo visto que se repete em outros Comitês, comissões e representações. Poliana Valgas enfatizou a necessidade de elaborar e praticar estratégias mais robustas que promovam não só a participação feminina, mas também a identificação de diferentes grupos para a causa. “Primeiro que a realidade é a mesma, e segundo que a gente precisa buscar estratégias mais sólidas para poder aumentar e ter essa equidade em todos os sentidos. Então, a questão dos povos originários, a participação deles dentro do Comitê, jovens, mulheres, isso precisa ser levado em conta”. A presidenta destacou a importância de um “olhar detalhado” para mapear e entender quem está envolvido no processo e identificar aqueles que estão sendo excluídos. “É crucial entender quem são essas mulheres que estão fora — se são ribeirinhas, negras, quilombolas — para criar estratégias de comunicação mais assertivas e trazer essas pessoas para o próximo processo eleitoral,” explicou. Segundo ela, mapear e estudar essas lacunas são passos fundamentais para garantir que a Política Nacional de Recursos Hídricos, com sua proposta de gestão participativa e descentralizada, seja verdadeiramente efetiva e inclusiva.”

Além da presidenta do CBH Rio das Velhas, participaram do painel “A equidade de gênero na Gestão das Águas” a diretora do departamento de irrigação do MIDR, Larissa Rego, o diretor da área de desenvolvimento e infraestrutura da Codevasf, Henrique Bernardes, a diretora-presidente da APAC e membro titular do Comitê de Bacia Hidrografica do Rio São Francisco, Suzana Montenegro, o coordenador do Fórum Paulista de CBHs e prefeito de Salesópolis, Vanderlon Oliveira Gomes, a presidenta executiva do Instituto TRATA BRASIL, Luana Siewert Pretto, o diretor presidente da AESA, Porfírio Catão, a presidenta do Instituto – Agenda Urbana Brasil, Luciana Figueras, o vice-presidente do CBH Paranapanema, Marco Andre D´Oliveira, e o representante dos Comitês PCJ, Rodrigo Hajjar. A mediação ficou por conta da Superintendente Adjunta da ANA, Renata Maranhão.

Valgas ainda participou de uma outra atividade de equidade promovida durante o fórum. Poliana participou das gravações do documentário “Rainha das Águas”, da produtora Frame 22. O documentário em produção terá 13 episódios de 25 minutos e aprofundará a relação do ser humano com a água e a necessidade urgente de nos reencontrarmos com a natureza em tempos de incertezas climáticas. A produção irá abordar a participação de mulheres na gestão hídrica, explorando diversas realidades de vida, gestão de conflitos e encontros de soluções. A série é descrita como uma reflexão histórica, científica, econômica, tecnológica e também poética, que destaca a sustentabilidade e a justiça ambiental. O documentário está previsto para 2025.

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