Pelo WhatsApp, o desabafo da mãe que está com o filho acidentado. Do outro, a versão da Turi de que o acidente não foi responsabilidade do condutor do ônibus. O certo mesmo é que na quarta-feira à noite houve um acidente entre um coletivo da Turi e um rapaz que estava em uma bicicleta na rotatória da Boa Vista, no final da Rua Coronel Randolfo Simões, sentido Centro-bairro.
A mãe do rapaz diz na mensagem: “Ontem meu filho foi atropelado na rotatória do Boa Vista pela (sic) lotação da Turi sequer manifestou para dar uma posição se meu filho vai ser operado amanhã. Fica aqui a minha revolta. Motorista sem preparação por isso temos tantos acidentes com a Turi e nada sendo feito. Motorista sem preparo e trocadores sem educação e pagamos caro por isso pra nada. Já passou da hora dessa empresa sair de Sete Lagoas vim (sic) outra com qualidade pra competir com essa porcaria da Turi....deixando de trabalhar pra passar noites no hospital com meu filho. Culpa de um incompetente apressado e sem treinamento.”
A reportagem do site Megacidade.com entrou em contato com a Gerência da Turi. A seguir, a mensagem encaminhada eletronicamente.
“A mãe de um jovem prestou reclamação ao site Megacidade.com em relação ao filho que sofreu acidente na rotatória da Boa Vista. Segundo a mãe do rapaz, a Turi não prestou auxílio até o momento, bem como ela diz que a falha é do motorista e, por fim, diz que eles deveriam ser melhor treinados. Diante dessa reclamação, peço-lhe esclarecimentos da Turi, para que possamos ouvir ambos os lados sem prejuízo para nenhuma das partes.”
Por telefone, o gerente da Turi em Sete Lagoas, César Rodrigues Macedo, esclareceu o que se segue. Primeiro, que não foi o ônibus da Turi que atropelou o jovem, mas sim ele que, vindo de bicicleta, atravessou e parou embaixo do coletivo. Segundo, que o motorista, na rotatória, olhou para os dois retrovisores para ver algo e nada constatou, sendo que nem o rapaz e nem a bicicleta tinham sinais que os identificassem à noite, momento do acidente. Terceiro, que a empresa está acompanhado o caso, tendo designado uma funcionária da Turi para ir visita-lo no Hospital Municipal na quinta-feira, e só não foi porque teve que comparecer a uma audiência em uma cidade da Comarca de Sete Lagoas. Quarto, que o rapaz está sendo atendido pela equipe médica e não há nada que a Turi possa fazer neste momento pela recuperação do jovem. Quinto, que as despesas que a família está tendo serão cobertas com os recursos do DPVAT. César Macedo salientou, ainda, que não basta ao candidato a motorista ingressar na Turi apenas coma CBH D, mas precisa passar por treinamentos até ficar qualificado para exercer a função. Que nesta semana, dos três acidentes que houve com ônibus da Turi, nenhum deles foi de responsabilidade direta da empresa. Ou seja, foram os coletivos da Turi os atingidos nas ocasiões em que os acidentes foram registrados, como este, o mais recente.
Mín. 18° Máx. 23°