As baixas temperaturas do inverno podem aumentar em até 30% a incidência de infarto, e em até 20% a ocorrência de acidente vascular cerebral (AVC), de acordo com o Instituto Nacional de Cardiologia (INC).
Esse aumento está associado ao fato de que o frio eleva a pressão arterial, um fator de risco considerável para as doenças.
O neurocirurgião Victor Hugo Espindola, especialista em AVC, explica que o corpo humano busca manter uma temperatura interna constante de 36ºC.
Em temperaturas mais frias, as terminações nervosas da pele ativam a produção de catecolamina.
O neurocirurgião acredita que a adoção de medidas preventivas, a compreensão dos riscos associados ao frio e a conscientização sobre a importância de manter hábitos saudáveis ao longo do ano são passos fundamentais para mitigar o impacto negativo sobre a saúde cardiovascular.
“A prevenção para esse tipo de problema não se dá de forma imediata durante as estações mais frias. Isso porque é preciso manter hábitos saudáveis ao longo da vida, como praticar atividades físicas, ir regularmente ao médico e evitar o tabagismo e o sedentarismo, que são fatores que aumentam a predisposição”, afirma o médico.
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