Considerada uma das menores cidades do estado, com cerca de 3.000 habitantes, Fortuna de Minas se tornou referência na saúde pública da região.
A cidade oferece atendimento médico 24 horas e, recentemente, a Secretaria Municipal de Saúde ampliou o leque de especialidades com a inclusão de neuropediatria.
Além disso, são oferecidas consultas com dentista, alergista, pediatra, ginecologista, cardiologista, fisioterapeuta, psiquiatra, psicólogo, ortopedista, nutricionista e geriatra.
Todas essas especialidades estão disponíveis na própria Unidade Básica de Saúde (UBS), criada para ser o ambiente primário de atendimento ao cidadão.
Os pacientes são atendidos e, se necessário, encaminhados a exames ou a médicos especialistas, sem a necessidade de se deslocarem para outras cidades, proporcionando comodidade e acesso facilitado aos serviços de saúde.
A cidade conta com a Unidade Municipal de Saúde Maria da Conceição Rezende, a Unidade Básica de Saúde Délio de Jesus Pontes, a Academia da Saúde e a Farmácia de Minas, que se destaca por sua excelência e possui um amplo REMUME (Relação Municipal de Medicamentos Essenciais), oferecendo uma grande variedade de medicamentos para atender às necessidades da comunidade.
Por lei, as prefeituras são obrigadas a destinar no mínimo 15% de sua receita para a área da saúde. No entanto, em Fortuna de Minas, o segredo do sucesso da administração atual foi elevar esse percentual para 24,9% em 2021, 25,01% em 2022 e 22,6% em 2023, conforme dados do TCE/MG (Tribunal de Contas do Estado).
Outra importante conquista para a saúde dos fortunenses foi a ampliação da frota própria com mais de uma dezena de veículos, incluindo uma UTI Móvel, uma ambulância 4x4 para atender a zona rural e vans para transporte de pacientes atendidos pelos Consórcios Intermunicipais de Saúde da Microrregião de Sete Lagoas (CISMISEL) e do Médio Paraopeba (ICISMEP).
Através desses consórcios, os moradores têm acesso a diversos atendimentos especializados, como oftalmologia, endocrinologia, pneumologia, nefrologia, neurologia, proctologia, angiologia e otorrinolaringologia, além da realização de cirurgias eletivas, complementando os serviços oferecidos pelo estado.
A maioria das pessoas desconhece a divisão do funcionamento da saúde pública entre o Governo Federal, Governos Estaduais e as prefeituras.
As prefeituras são os principais responsáveis pelo setor e cabe às Secretarias Municipais de Saúde lidarem com os tratamentos de baixa complexidade, criar políticas locais e garantir a aplicação das políticas estaduais e federais de saúde.
O estado é o maior financiador e dá apoio às ações da política nacional de saúde, além de planejar, criar normas, avaliar e fiscalizar o SUS.
Cabe ao estado atuar nos tratamentos de média e alta complexidade, garantindo acesso universal, integral, igualitário e gratuito a todo cidadão brasileiro.
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