Considerada a quarta melhor data comercial do país, o Dia dos Namorados deve levar aproximadamente 7,5 milhões de mineiros às compras, com uma movimentação de R$ 2 bilhões no comércio.
É o que mostra levantamento realizado pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais (FCDL-MG), que também indica que o tíquete médio neste ano está 15% maior (R$214,25) em relação ao valor gasto em 2023 (R$ 182,11).
"Embora a população ainda esteja cautelosa com relação ao cenário econômico do país, existe uma demanda reprimida pelo consumo. Então, qualquer oportunidade que estimule a intenção de compra, ela será efetivada. Por isso, os lojistas devem focar no atendimento customizado, nos preços promocionais e na variedade de produtos. Além de envolver o consumidor com a temática romântica, pois o encantamento agrega valor à experiência de consumo", afirma o economista da FCDL-MG, Vinícius Carlos Silva.
Com relação aos itens que serão mais procurados, a pesquisa aponta em primeiro lugar o Vestuário (41,7%), seguido por Cosméticos e Perfumaria (16,6%), Calçados (11%) e Floricultura (8,6%).
"Tais setores, além da preferência e costume, são definidos pela diversidade e por atender a todos os gostos e bolsos. Além de ser uma das maneiras mais assertivas para presentear, uma vez que são bens de necessidade", analisa Vinícius Silva.
Compras de última hora
Fazendo valer a máxima de que o brasileiro deixa tudo sempre para última hora. a pesquisa da FCDL-MG apontou que cerca de 3,5 milhões de mineiros vão fazer suas compras nos dias que antecedem a data.
Outro dado que chama a atenção no levantamento é o fato de que 58,3% dos entrevistados disseram que vão celebrar a data em casa, enquanto apenas 35,2% devem optar por ir a bares ou restaurantes.
“Esse índice nos mostra uma mudança cultural e de hábito dos consumidores, tanto pelo aspecto econômico, quanto pela praticidade, pois hoje temos uma variedade muito grande de bons restaurantes em plataformas de delivery. Por outro lado, os mineiros não abrem mão de presentear. Inclusive, em relação a 2023, houve um aumento de 12,2 pontos percentuais na intenção de compra para a data (71,5%), o que evidencia que este ano as vendas serão mais promissoras", finaliza o economista.
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