Um menino de quatro anos foi encontrado morto dentro de uma piscina de um salão de festas na Comunidade do Rollas, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na madrugada desta quarta-feira (5). As informações são do G1.
Kaique Gabriel Lima da Silva foi visto pela última vez na noite de segunda (3). Ele estava com a mãe e outros familiares no local, quando saiu para brincar com outras crianças e desapareceu. O corpo foi encontrado mais de 24 horas depois dentro da piscina do salão onde estava com os familiares na segunda. Ainda não se sabe o que aconteceu.
O pai do menino, Marco Aurélio de Paula Lima, de 38 anos, disse que Kaike sumiu por volta das 22h da segunda-feira, mas que a mãe só deu falta da criança às 14h de terça (4).
“Eu não sei o que aconteceu. A mãe dele me disse que estavam em uma festa de família, em um salão lá do Rollas, e meu filho saiu. Como ele tinha costume de dormir na casa de uma prima que é perto, a mãe dele achou que ele tinha ido para lá. Mas eles só notaram que ele não foi às 14h de ontem [terça], quando a irmã dele foi buscá-lo. A partir daí, passamos a procurá-lo. Fizemos uma força-tarefa, vasculhamos tudo e nada. Inclusive, olhamos no salão de festas onde ele tinha ido”, contou ao G1.
Marco Aurélio chegou a registrar um boletim de ocorrência na 36ª Delegacia de Polícia (Santa Cruz), que investiga o caso. Segundo o pai, o salão de festas onde o corpo do menino foi encontrado ainda não havia sido inaugurado.
“Esse local ainda não foi inaugurado. Mas, o meu filho foi encontrado lá. Não sei como ele foi parar ali. Precisamos entender. Ainda estou sem chão”, lamentou. Testemunhas afirmam que a piscina chegou a ser limpa após a festa, mas que o corpo do menino não estava no local.
O pai da criança ainda comentou que, dias antes, o filho tinha pedido para ir morar com ele. “Ele era meu filho amado. O mais novo de 2 filhos. Muito carinhoso, meu parceirão. Eu não moro com a mãe dele. Mas nos falávamos todos os dias. No último dia que estivemos juntos, no domingo, ele pediu para morar comigo. Ele implorou para morar comigo. Implorou para não ir embora”, disse.
Em nota à reportagem, a Polícia Civil do Rio informou que a perícia foi realizada no local e familiares estão sendo ouvidos. “Diligências estão em andamento para apurar as circunstâncias da morte e esclarecer todos os fatos”, acrescentou a corporação.
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