Utilizada como uma das plataformas de campanha pela reeleição do governador Romeu Zema (Novo) nas eleições de 2022, a promessa de concluir e colocar em operação – ainda no atual mandato – seis hospitais regionais, entre eles o de Sete Lagoas, corre risco de não sair integralmente do papel.
Além de anunciar, em abril deste ano, que não dará sequência às obras da unidade de Juiz de Fora, na Zona da Mata, devido a falhas construtivas na estrutura já erguida, o governo estadual tem se esquivado de divulgar um prazo atualizado para a entrega das outras unidades de saúde, previstas para Conselheiro Lafaiete e Sete Lagoas (Central), Divinópolis (Centro-Oeste), Governador Valadares (Rio Doce) e Teófilo Otoni (Vale do Mucuri).
Desde março, cinco pedidos de informação sobre as previsões atualizadas de conclusão foram feitos ao Executivo pela reportagem, mas todos estavam sem resposta até o fechamento desta edição.
O governo informa status da obra, investimento previsto e população a ser beneficiada, mas não responde qual é o prazo atual de conclusão de cada uma delas. Em Conselheiro Lafaiete, por exemplo, menos de 50% das intervenções estão prontas até então.
A entrega das unidades de saúde foi um compromisso firmado por Zema no plano de governo apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2022. No documento, a promessa de “finalizar a entrega dos hospitais regionais de forma a reduzir os vazios assistenciais” aparece como um dos pilares para o fortalecimento da saúde em Minas.
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