A Totoya confirmou no período da tarde desta terça-feira (5), o investimento de R$ 11 bilhões no Brasil até 2030. O montante será utilizado para ampliar a capacidade de produção de veículos e motores com tecnologia híbrida flex. A previsão é de criação de 2 mil novos empregos, podendo chegar a 10 mil vagas ao considerar postos indiretos na cadeia produtiva.
Do montante total, R$ 5 bilhões estão confirmados até 2026 para a produção de um novo veículo compacto híbrido flex, anunciado no ano passado e com previsão de produção para 2025. Outro modelo com a mesma tecnologia, desenvolvido especialmente para o Brasil, também está na agenda, com maiores informações ainda a serem divulgadas.
“O desenvolvimento de novos produtos, a necessidade de capacidade de expansão e forte demanda, interna e externa, motivaram esse investimento”, afirma o CEO da Toyota no Brasil, Evandro Maggio, em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Para atender à demanda aquecida por veículos eletrificados, a companhia vai investir na expansão do parque fabril em Sorocaba (SP), que atualmente funciona a plena capacidade.
Com a ampliação, as operações de Indaiatuba (SP) serão transferidas para a cidade de forma gradual, a partir de meados de 2025, com conclusão prevista para o fim de 2026.
O anúncio do investimento foi antecipado no domingo pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
No total, conforme a Anfavea, entidade que representa a indústria automotiva, R$ 100 bilhões serão investidos pelas montadoras e seus fornecedores de peças até 2029.
Segundo a companhia, o aumento da capacidade de produção e a introdução de novos modelos eletrificados possibilitarão a localização adicional de peças, componentes e sistemas de alta tecnologia.
O aumento da localização será iniciado com a montagem do motor do sistema híbrido em 2025, na planta de Porto Feliz (SP).
Como próximo passo, a montagem de baterias será realizada na fábrica de Sorocaba a partir de 2026, para equipar os veículos híbridos já produzidos localmente.
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