Empresa de segurança virtual aponta o top 5 golpes financeiros mais comuns em 2024. Inteligência artificial deve ser usada como ferramenta para atrair vítimas. Conheça as principais práticas e saiba como se proteger.
A inteligência artificial tem ganhado bastante espaço nos últimos anos, com expectativa de atingir ainda mais pessoas. Mas, também é vista como uma “ameaça”, sendo apontada como parte dos principais golpes financeiros que serão aplicados em 2024.
Segundo a Kaspersky, empresa focada em segurança cibernética, a IA, como é conhecida, deve se tornar uma arma nas mãos dos criminosos.
Nos últimos anos o que se percebeu é que os criminosos roubam não apenas dinheiro, também dados. Eles são uma espécie de “moeda de troca” nas mãos dos criminosos, que estão cada dia mais especializados.
Com uso de inteligências como o ChatGPT os criminosos se aproveitam para criar falsos sites ou anúncios que chamam a atenção das vítimas.
Além disso os criminosos também fazem o chamado phishing. Nessa prática eles enviam falsos e-mails que imitam um anúncio verdadeiro. A intenção é roubar dados.
Na prática mais “avançada” os criminosos usam a tecnologia para criar áudios supostamente da vítima. Assim eles conseguem fazer a ligação para uma pessoa comum, se passando por um CEO, e atrair mais uma vítima.
A facilidade que o PIX trouxe para as transações é um prato cheio para os criminosos em busca de novas vítimas.
Segundo a Kaspersky, o GoPix tem se espalhado pelo país, nele através de um código copiado, o pagamento vai direto para a conta do criminoso.
Em geral essa prática busca as grandes empresas ou órgãos públicos por causa do alto valor das transações realizadas.
Para o próximo ano a empresa de segurança aponta que o QR Code poderá ser usado como ferramenta de golpes.
Top 5 golpes financeiros mais comuns; conheça e se proteja (Imagem: FDR)
Tudo começa com a instalação de um aplicativo, que pode até mesmo estar disponível nas lojas oficiais, como a Google Play. Esse aplicativo é carregado de um vírus, que no momento certo, entram em ação.
Tudo acontece durante uma transferência de dinheiro; segundo a Kaspersky, o criminoso consegue fazer várias vítimas ao mesmo tempo, pois, esse golpe funciona de forma automática.
A prática de usar as instituições bancárias para aplicar golpes deve continuar no próximo ano. Isso acontece porque os serviços bancários virtuais ainda possuem uma demanda que precisa ser coberta, gerando uma abertura aos criminosos.
Nesse aspecto, o que interessa não é apenas roubar dinheiro, mas também o roubo de dados. Eles podem ser usados para a aplicação de novos golpes ou para a chantagem.
Segundo a empresa, aos poucos os golpistas estão ficando mais seletivos e indo direto nas vítimas com maior potencial. Oque se tem visto são criminosos invadindo os sistemas de empresas e escolhendo quais os dados que desejam roubar.
Por exemplo, a o perceberem que os dados são de uma pequena empresa, os criminosos decidem abandoná-los. Afinal a recompensa para a recuperação deles deve ser baixa.
Outro aspecto apontado pela Kaspersky é que os criminosos devem passar a trabalhar em grupo. Além de atingirem mais vítimas, o combate acaba sendo mais difícil nesse modelo de “trabalho”.
Esquemas fraudulentos dirigidos ao sistema A2A (pagamentos baseados em contas, como o Pix e outros);
Adoção global do Automated Transfer System (ATS) no mobile banking, ou seja, nos aplicativos dos bancos;
Aumento do número de trojans bancários brasileiros pelo mundo;
Maior seletividade na escolha das vítimas de ataques de ransomware (onde há um pedido de resgate);
Uso de programas open source para realizar ataques contra empresas;
Aumento da exploração das vulnerabilidades one-day;
Aumento do número de ataques feitos contra dispositivos e serviços mal configurados.
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