Sete Lagoas é uma cidade que respira cultura e, apesar de ter 156 anos de emancipação política, sua história começa bem antes disso, ainda nos tempos dos tropeiros, no século XVII. Distante cerca de 72 km de Belo Horizonte, a cidade se destaca pelo patrimônio cultural construído ao longo de gerações. Em reunião realizada pelo Conselho Municipal do Patrimônio Cultural no dia 29 de novembro, foi aprovada a "Lista de Bens Inventariados Atualizados de 2023". A lista inclui igrejas; móveis, ferramentas e equipamentos históricos, e pode ser consultada no site www.setelagoas.mg.gov.br.
O Conselho tem um papel significativo na preservação e promoção dessa importante herança cultural, sendo um órgão responsável por zelar pelo patrimônio cultural do município. "O conselho atua na identificação, proteção e conservação de bens culturais, conscientizando a comunidade sobre a importância do patrimônio cultural e promovendo a valorização e o respeito pela história local", conta a historiadora do Departamento de Museus e Patrimônio Histórico do Município, Shirley Fonseca.
De acordo com a historiadora, a comunidade também desempenha um papel relevante na preservação do patrimônio cultural, não apenas como detentora do conhecimento e tradições, mas também como agentes ativos na construção de um futuro que honre e valorize o passado. "A participação de cada cidadão é importante para garantir a sustentabilidade, a preservação e a salvaguarda do patrimônio cultural de Sete Lagoas. Contamos com a contribuição de todos", completa Shirley.
Entre os patrimônios históricos e culturais da cidade, destacam-se os museus (Ferroviário e Histórico), o Casarão Nhô Quin Drummond (com seu teatro de arena ao fundo e o Memorial Zacarias, além da loja de artesanato do Cramam), as lagoas, as igrejas, a Gruta Rei do Mato e a Serra de Santa Helena, entre outros. Quais desses você conhece?
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