Nos últimos dez anos, Minas Gerais registrou queda de 34,2% no coeficiente de mortalidade por aids, que passou de 3,5 para 2,3 óbitos por 100 mil habitantes. Em 2022, o estado registrou 656 óbitos tendo o HIV ou a aids como causa básica, 19% menos do que os 810 óbitos registrados em 2012. Entre as capitais do país, Belo Horizonte registrou 4,2 mortes para cada 100 mil habitantes no ano passado –número maior que à taxa nacional. As informações são do novo Boletim Epidemiológico sobre HIV/aids apresentado pelo Ministério da Saúde, que também aponta taxa de detecção de aids em Minas Gerais de 10,3 casos por 100 mil habitantes. Belo Horizonte detectou 19 casos.
Em relação à detecção do HIV, em 2022, o documento mostra que foram notificados 43.403 casos em todo o país, sendo 15.064 no Sudeste e 3.228 em Minas Gerais. A taxa de gestantes infectadas pelo HIV na capital mineira é de 2,3 (casos por mil nascidos vivos). O diagnóstico em gestantes é fundamental para que as medidas de prevenção possam ser aplicadas de forma eficaz e consigam evitar a transmissão vertical do vírus.
Cenário nacional
A queda no coeficiente de mortalidade por aids na última década foi identificada a nível nacional, passando de 5,5 para 4,1 óbitos por 100 mil habitantes. Em 2022, o Ministério da Saúde registrou 10.994 óbitos tendo o HIV ou aids como causa básica, 8,5% menos do que os 12.019 óbitos registrados em 2012. Apesar da redução, cerca de 30 pessoas morreram de aids por dia no ano passado.
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