Debater e, principalmente, ouvir as demandas das comunidades negras de Sete Lagoas na área da saúde. Este foi o principal objetivo do I Fórum Municipal de Saúde da População Negra de Sete Lagoas, realizado na noite da última quarta-feira, 29 de novembro, no auditório da Casa da Cultura. O prefeito Duílio de Castro e o secretário municipal de Saúde, Dr. Marcelo Fernandes, receberam representantes de comunidades negras, de direitos humanos, de grupos religiosos de matriz africana e do legislativo municipal para uma noite de muita troca de informações.
"Esse momento é muito importante para refletirmos sobre a questão das violências e violações que as pessoas da comunidade negra sofrem. Esse encontro fortalece toda a nossa luta e a nossa existência e, principalmente, fazer com que o poder público tenha mais sensibilidade com nossas pautas", afirmou o presidente da ONG Araceupo Direitos Humanos, Fábio Paiva. "Para isso, temos que pensar em como combater essas desigualdades e inequidades, inclusive dentro do sistema municipal de saúde", completou o membro do Conselho Municipal da Igualdade Racial (Compir) e do Comitê de Equidade da Secretaria Municipal de Saúde, o psicólogo Marcelo Justino.
"Reafirmamos nosso compromisso de escutar a população e suas dificuldades para que possamos melhorar e facilitar o acesso, diminuindo o sofrimento de todos. Temos um comitê de equidade em nossa secretaria e, no mês passado, realizamos um fórum de saúde LGBTQIAPN+, que foi muito produtivo, e hoje estamos muito animados também para esse fórum de saúde da população negra", comentou o secretário municipal de Saúde, Dr. Marcelo Fernandes.
Para o prefeito Duílio de Castro, toda a população, toda a comunidade, todo segmento da sociedade tem direito a políticas públicas, principalmente na área de saúde. "Esse fórum é uma oportunidade de debate e de entendermos cada vez mais para que possamos produzir melhores políticas públicas e atender mais e melhor essa população que é tão diversificada em nosso país", reforçou o prefeito. Após as falas iniciais, o fórum seguiu com palestra da professora e advogada Juliana Freitas e, na sequência, o microfone foi aberto para ouvir as dúvidas e demandas dos diversos grupos da população negra do município.
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