O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) realizou, na manhã deste sábado (25), uma operação contra dez membros de uma torcida organizada do Cruzeiro.
A ação foi feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime organizado (Gaeco), do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (Caocrim) e da 11ª Promotoria de Justiça de Belo Horizonte, em conjunto com a Polícia Militar.
O MPMG expediu mandados para que os dez investigados passem a ser monitorados por tornozeleira eletrônica. Oito deles já foram cumpridos, enquanto os outros dois alvos ainda não foram localizados.
Os mandados foram expedidos contra membros de uma torcida organizada que participaram de brigas e depredações, ameaças a jogadores do Cruzeiro e familiares. Os investigados já têm passagens pela polícia e condenações criminais.
Os torcedores não poderão frequentar estádios nos dias de jogos do Cruzeiro. Eles também estão proibidos de ficar próximos à Toca da Raposa II, centro de treinamentos da Raposa, e a sede do clube.
"Relatório técnico que acompanha a inicial comprova que os investigados supranominados associaram-se para o fim de praticar os mencionados atos de violência, de modo que se mostra cabível e proporcional a aplicação da medida cautelar de monitoração eletrônica, com a determinação de afastamento deles das sedes do Cruzeiro e da proibição de frequentar os estádios/arena em que serão realizados jogos do time.
A monitoração eletrônica revela-se não somente proporcional, como necessária para evitar que novos episódios tais como os que ocorreram nesse mês de novembro/23 voltem a acontecer, na medida em que inibirá os investigados de se aproximarem dos estádios onde ocorrerem os próximos jogos do Cruzeiro, dos centros de treinamento e da sede do Clube, salvaguardando a ordem pública”.
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