Estamos em uma época do ano onde pode ser comum a ocorrência de tempestades mesmo em dias onde o calor foi escaldante. Esta é uma característica da atual estação climática, e por isso, a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC) promoveu um seminário, nesta terça-feira, 14 de novembro, integrando e preparando diversos órgãos e setores da Prefeitura para que a atuação em possíveis ocorrências seja rápida e precisa.
O seminário reuniu instituições como Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Cemig, Samu e também representantes de todas as secretarias da Prefeitura, do SAAE, Codesel, Guarda Municipal e da Defesa Civil Estadual. “Estamos reunindo informações, trocando conhecimento, traçando planos e metas para o período chuvoso. Vivemos experiências recentes onde foi comprovado que o trabalho sincronizado das equipes pode diminuir os impactos e mitigar o sofrimento da população afetada”, justificou Sérgio Andrade, coordenador da Defesa Civil.
O seminário foi uma oportunidade única para trocar informações e propor estratégias de atuação. A ideia agora é disseminar o conteúdo e garantir uma atuação sincronizada e eficiente quando necessário. “Esse encontro criou a possibilidade de formatação de uma estratégia. Todos que participaram precisam levar aos seus superiores a informações obtidas nesta oportunidade. Temos que disseminar este conteúdo para que, no momento da ocorrência, todos saibam que defesa civil é cuidar das pessoas e proteger o patrimônio de todos”, ressaltou Antônio Garcia Maciel, secretário municipal de Obras, Segurança, Trânsito e Transporte.
A forte chuva que caiu sobre Sete Lagoas no dia 31 de outubro foi tema no seminário. Os estragos causados pela quantidade de água e ventania mostraram como é importante estar preparado para um momento crítico. “Cada vez é mais importante que haja agilidade e compreensão da situação por todos os envolvidos. Defesa civil somos todos nós”, reforçou o Major Ulisses Oliveira, comandante da 5ª Cia Independente do Corpo de Bombeiros.
Outro ponto dos debates foi a necessidade de cooperação de todos para evitar que canais de escoamento de água sejam obstruídos. Este é um dos principais motivos de alagamentos em Sete Lagoas. “Temos uma preocupação com relação a este descarte irregular de lixo e material de construção. A obstrução dos bueiros e canais de drenagem provocam inundações e afetam a vida de todos. Em 2022 fizemos 281 vistorias preventivas e este ano já foram mais de 300. Esta conscientização é muito importante”, reforça Sérgio Andrade. A Defesa Civil de Sete Lagoas pode ser acionada pelos telefones 153 ou (31) 3776-7890.
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