Na chegada à cidade de Presidente Prudente, em São Paulo, a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) pediu apuração rigorosa dos assassinatos dos três médicos executados em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (5). Entre os mortos está Diego Ralf Bomfim, 33, irmão da parlamentar. "Primeiro eu queria demonstrar solidariedade às famílias dos outros dois médicos vitimados nesse atentado", disse à GloboNews no aeroporto da cidade-natal, se referindo aos médicos Marcos de Andrade Corsato, 62, e Perseu Ribeiro Almeida, 33, que morreram na hora após serem baleados.
"Nós exigimos apuração. Foi um crime bárbaro. A gente quer apuração. A gente já entrou em contato com o Ministério da Justiça para a Polícia Federal acompanhar a apuração desse crime", declarou. "A gente espera que haja resposta o mais rápido possível", acrescentou.
Marcos de Andrade Corsato: o médico de 62 anos era diretor de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP);
Perseu Ribeiro Almeida: o médico de 33 anos era membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e também atuava no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP);
Diego Ralf Bomfim: irmão da deputada federal Sâmia Bomfim, o médico de 33 anos também era especialista em ortopedia e traumatologia e trabalhava no Hospital Santa Marcelina, em São Paulo. Ele não morreu na hora, e chegou a ser socorrido para o Hospital Lourenço Jorge, mas não resistiu.
Daniel Proença: único sobrevivente entre os quatro baleados, o médico de 32 anos foi atingido por, pelo menos, três disparos de arma de fogo. Ele está internado no Rio de Janeiro.
Os quatro médicos estavam na cidade para o Congresso Internacional de Ortopedia, que começou nesta quinta-feira (5).
Os médicos estavam em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada de quinta-feira, quando três suspeitos desembarcaram de um carro com armas em punho e dispararam sucessivas vezes contra os quatro. Mais de vinte disparos foram feitos. Imagens de câmeras de segurança registraram o crime. A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a possibilidade de execução sumária.
Mín. 14° Máx. 26°