No calendário do Enem, as provas com questões sobre as matérias de Matemática, de Química e de Física serão realizadas no dia 12/11 (domingo), segunda etapa do exame.
As disciplinas serão divididas em dois cadernos, sendo um específico para Matemática e suas Tecnologias e o outro com questões sobre Ciências da Natureza e suas Tecnologias, que englobam Química e Física, além de conter questões sobre Biologia.
Para mais informações como o cronograma para as divulgações do gabarito e de resultados na avaliação, o participante pode acessar a página do participante ou o edital do Exame Nacional do Ensino Médio.
A área de exatas normalmente causa um certo receio entre os estudantes. Para minimizar essa sensação, especialistas do Sistema de Ensino pH reuniram algumas dicas para a reta final. Confira!
MATEMÁTICA
Jessica Rama, autora de Matemática do Sistema pH de Ensino, expõe que os assuntos “queridinhos” do Enem e mais cobrados na área de Matemática e suas tecnologias são: proporcionalidade entre grandezas, aritmética básica, estatística, interpretação gráfica e funções.
Pensando na resolução da prova, ela acredita que a preocupação com o tempo utilizado para resolver uma questão é importante para que o vestibulando possa se organizar, mas não é algo que deva ser um impeditivo: “Em geral, temos uma média de tempo por questão, o que significa que algumas serão resolvidas de modo rápido e outras nem tanto”, argumenta.
Quanto a estratégias mais pontuais durante os dias de prova, a autora acredita que o uso de macetes e simplificações durante as resoluções fazem com que o aluno otimize o tempo de resolução das questões, porém é necessário ter segurança para realizá-las, o que é adquirido com a prática de questões anteriores.
QUÍMICA
Em relação à matéria de Química, ela está inserida no Enem dentro da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Para Francisco Neto, autor de Química do Sistema pH de Ensino, os assuntos mais recorrentes na prova que merecem ser citados são: separação de misturas, radioatividade, estequiometria, reações orgânicas e eletroquímica. Também é preciso estar atento para tópicos como soluções, isomeria, termoquímica e propriedades dos compostos orgânicos.
Além disso, Francisco conta que no exame são cobradas algumas questões menos específicas, mas que ainda estão englobadas na área do conhecimento: “Sobre temas mais abrangentes que envolvem o conhecimento químico, ainda é possível destacar o tratamento de água e as diferentes formas de poluição ambiental”, explica.
Ele também afirmou que conhecer o estilo da prova que será feita é fundamental para um bom desempenho, pois muitos vestibulandos dominam o conteúdo cobrado, mas ainda apresentam dificuldades quanto ao formato do exame. “Para que esse problema não surja, é essencial treinar ou simular a partir de provas anteriores”, conclui o autor.
FÍSICA
De acordo com Felipe Amaral, autor de Física do Sistema pH de Ensino, os vestibulandos devem ter atenção às questões de Eletrodinâmica, com ênfase na parte introdutória e em circuitos, de fenômenos ondulatórios e de Calorimetria, uma subdivisão dentro da área de Termologia.
Ele acredita ainda que as ciências exatas possuem um conteúdo e uma prova que as tornam um desafio e, por isso, aprendê-las conectadas a exemplos cotidianos facilita muito o aprendizado e é de extrema relevância. “Trabalhar as contextualizações nas quais os conceitos podem ser aplicados facilita a compreensão e ajuda o aluno a ver a relevância de o que está sendo ensinado”, reitera.
Por fim, ele afirma que em provas que possuem a Teoria de Resposta ao Item (TRI) como o Enem, o ideal é dar um enfoque maior aos assuntos que caem mais frequentemente nas provas e aos de menor dificuldade, uma vez que errar as questões fáceis dificulta a conquista de uma nota mais alta em avaliações que tenham este formato.
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