Os efeitos da desidratação fizeram com que 2.301 pessoas fossem internadas nos sete primeiros meses do ano em Minas Gerais. O público mais afetado são idosos e crianças de até 9 anos. A onda de calor que atinge o país faz com que os cuidados sejam redobrados. Além do público já citado, pessoas com problemas cardíacos, respiratórios ou de circulação, diabéticos e gestantes precisam ficar atentos.
Os baixos índices de umidade relativa do ar registrados recentemente impactam na saúde de todos. Logo, aumentar a hidratação se faz necessário.
“É importante se atentar para a ingestão de água, evitando sua substituição por bebidas adocicadas, como refrigerantes, néctares, sucos artificiais e bebidas alcoólicas”, diz a referência técnica da Diretoria de Promoção da Saúde e Políticas de Equidade da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Carolina Guimarães.
Alguns sinais, que vão além da sensação de sede e de boca seca, ajudam a perceber a desidratação no corpo: urina escura, cansaço, pele ressecada e até prejuízo na função renal.
A unidade de saúde deve ser procurada em caso de transpiração excessiva, fraqueza, tontura, náuseas, dor de cabeça, cãibras musculares e diarréia. “Para evitar um possível quadro de desidratação, em geral recomenda-se a ingestão média de dois litros de água por dia. No entanto, essa quantidade pode variar, dependendo da temperatura, atividades que a pessoa realiza e se estará exposta ao sol”, explica Carolina.
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