Metade das mortes por afogamento em Minas ocorre em rios, riachos ou córregos. A força das correntezas ajuda a explicar a concentração das tragédias nesses cursos d’água. No entanto, atitudes imprudentes, como nadar em locais desconhecidos e consumir bebida alcoólica antes da diversão, potencializam os riscos. O alerta aos banhistas de que todo cuidado é pouco é reforçado pelos Bombeiros principalmente a partir de hoje, com a chegada do feriado prolongado.
Ao todo, até agosto deste ano, 196 pessoas morreram afogadas no Estado. O número é maior se comparado ao mesmo período de 2022, que teve 176 ocorrências. Além dos rios – onde 100 vidas foram perdidas –, a lista elaborada pela corporação mostra os chamados em lagoas e represas (81), piscinas (4) e outros locais não identificados (2).
“Se considerarmos só as ocorrências em ambientes naturais, como rios, cachoeiras e represas, chega a 90% a concentração. Isso ocorre porque são locais não controlados, com situações surpresas. Às vezes uma pedra solta pode contribuir para o afogamento”, acrescenta o tenente Elton Assumpção, da assessoria de comunicação do Corpo de Bombeiros.
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