Noites sem sono e dias angustiantes. Ter uma dívida atrasada mexe com a cabeça de qualquer um. A saúde financeira está diretamente ligada à saúde emocional. Ela impacta no relacionamento com familiares e amigos. E a imensa maioria das pessoas tem vergonha de assumir que tem conta atrasada, praticamente nove em cada dez consumidores segundo levantamento da Serasa.
Muita gente tem o que em economia comportamental chama de “fobia financeira”: medo de pensar no assunto. Quando isso acontece a pessoa se sente travada, ansiosa e tem inclusive sintomas físicos como aumento do suor e do batimento cardíaco.
O problema é que o primeiro passo – e pode parecer óbvio – é vencer esse medo e encarar as contas de frente. É preciso conhecer o orçamento para estipular o quanto vai ser possível comprometer dele com o parcelamento da nova dívida. Esse contato direto com as próprias finanças é fundamental para entender o quanto entra de receita por mês e como o dinheiro vai embora, quais são os gastos.
Como fazer o diagnóstico da dívida? Primeiro é preciso levantar as receitas e as despesas de um mês. Anote em um caderno, em uma planilha todos os gastos ou ainda guarde as notas fiscais para somar no fim do mês. Não só as grandes despesas, mas principalmente as pequenas, que passam despercebidas e no total podem dar um valor grande e até mesmo surpreendente.
Feito o diagnóstico veja onde dá para cortar gordura nos gastos. Há despesas desnecessárias que poderiam sair da sua conta? É possível reduzir os gastos ou aumentar a renda com algum trabalho extra? Essa organização é fundamental para tomar as rédeas da vida financeira.
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