Se você é uma daquelas pessoas que morre de medo de agulhas, aqui vai uma boa notícia! Pesquisadores do Laboratório de Biologia Celular da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) estão participando de uma pesquisa que tem o objetivo de criar adesivos de pele para aplicação de vacinas.
O estudo foi liderado pelo professor Guilherme Mattos Jardim Costa, do Departamento de Morfologia, e resultou no desenvolvimento de um material colante, com microagulhas de aplicação indolor, que pode facilitar a imunização de crianças e pessoas que têm aversão a agulhas e injeções.
“Fomos convidados a colaborar com o estudo na fase de testes da segurança toxicológica das microagulhas, que compõem os adesivos e são responsáveis por carregar e liberar os imunizantes no corpo”, conta a pesquisadora Lídia Maria Andrade, do Laboratório de Biologia Celular.
Ela explica que as microagulhas são compostas por moléculas muito pequenas, os polímeros, usadas em aplicações biomédicas. Cada unidade tem apenas 700 micrômetros de altura e 200 de largura de base, ou seja, são bem menores que um milímetro.
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