Na Reunião da Câmara Municipal de Sete Lagoas desta terça-feira (27), o presidente Caio Valace fez graves acusações contra a vereadora Carol Canabrava.
Ele disse que ao invés dela fazer recortes de publicações contra ele em suas divulgações, deveria procurar o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e acertar o débito de mais de 826 mil reais desviados da Prefeitura Municipal.
Ele também afirmou que crime ao erário público não prescreve, que vai atrás deste dinheiro de abastecimentos fictícios de sua família nos postos de combustíveis e na transferência de recurso para a sua conta.
Caio Valace ainda disse para Carol: “Você tem feito ‘showzinho’ na Câmara e não tem envergadura moral para lhe dar comigo, não consegue do ponto de vista ético chegar próximo de mim e lembro do Ministério Público falando que você é corrupta!”
O presidente também afirmou que a vereadora não conhece o regimento interno da Câmara, que não tem tempo de estudar e trabalhar na casa legislativa.
Nesse sentido, o Site Mega Cidade entrou em contato com Caio Valace e Carol Canabrava para saber se gostariam de manifestar a respeito das acusações.
Até o final desta edição, Caio Valace não enviou nenhuma resposta.
Veja abaixo a resposta da vereadora Carol Canabrava:
“Não existe nenhuma condenação contra minha pessoa. As falas do vereador Caio Valace na última sessão plenária da Câmara, teve o intuito de macular a minha imagem, minha honra e a minha dignidade.
O motivo de tanta agressividade é por eu ser a única vereadora que nunca recebeu a verba de gabinete no valor de R$ 8.500,00 por mês e também por ser uma MULHER que trabalha com transparência e independência.
E ainda, não faço ‘showzinho’, eu trabalho e muito para dar voz a população da cidade que não tem voz. Ao contrário do Presidente/Vereador que proíbe a entrada da população para participar das reuniões da Câmara.
Um Presidente que infringe o nosso Código de Ética ao desacatar e dirigir palavras contra a honra dos seus pares e das Comissões da Casa. Não respeita e não se dá ao respeito na Câmara.”
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