Na semana do Dia Mundial sem Tabaco, celebrado na quarta (31), a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) lançou uma campanha de prevenção à iniciação juvenil aos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs), focada no entorno de escolas.
O cigarro eletrônico tem design moderno, pluga no computador, tem luzes de LED e não libera fumaça fedida – ou seja, é um dispositivo estrategicamente pensado para os jovens. Mesmo o valor não sendo muito acessível – entre R$ 100 e R$ 1.000 –, o produto se consolidou como opção entre os fumantes.
A febre do vape é forte porque, além de serem tecnológicos, eles são expostos frequentemente em redes sociais, sem nenhum aviso sobre os riscos à saúde. Já se sabe que causam doenças gravíssimas e específicas, como a Evali (sigla em inglês para lesão pulmonar induzida pelo cigarro eletrônico) - uma enfermidade aguda, que pode matar de um dia para o outro e, quando não mata, causa deformação. Outra enfermidade comum relacionada ao vape é a perfuração do pulmão.
E uma triste estatística: em Minas Gerais, 8,8% do público entre 13 e 17 anos disse ser usuário de algum tipo de cigarro eletrônico, índice maior que a média nacional (6,8%). Já em Belo Horizonte, 15% dos estudantes fumaram cigarro eletrônico pela primeira vez com 13 anos ou menos, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense) de 2019.
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